Ao meu sogro - Austríclinio
no período que estava doente
É angustiante, desesperador
Dolorido
O outro que tanto amamos
Já não está mais ali
Os olhos não nos enxergam
Não nos percebe
Nem nos identifica
O amor
As lembranças
Já não vêm à mente
A pessoa e os olhos estão ali
A memória escondeu-se
Não significamos nada
Por vezes até assustamos
Os olhos não têm brilho
Estão opacos, vazios
O outro definha
É só a carcaça
De quem nos amou
Daquele que amamos
2 comentários:
Paula, é triste, mas a fila anda...
Nada é melhor para exprimir este teu sentimento do que as palavras do Frei Edrian J. Pasini: Ö tempo é mestre. Faz doer e acalma. Ensina e aprende. Aprende e conduz".
O amigo, Saulo
Postar um comentário