Impossível ter sobriedade
Depois de beber do teu sangue
Sugar tuas entranhas
Reais ou ficcionais
Pulsa a artéria
Escorre um sumo da alma
Embriago-me
Tonta, esbarro em mim
Me derrubo neste mar profundo
Mergulho sem ar para enxergar
O próximo passo, o próximo nado
Dai-me lucidez
Porque desaprumei mais uma vez
Entortei as linhas paralelas do ser
9 comentários:
Paula, que surpresa prazeroso te ver tão viceral. Arrasou. Estou estupefato. Aplausos com sorriso de orelha a orelha. Vivas e bjos.
aplausos meus tambem,
espero ter lucidez atè o ultimo suspiro...é o mias importante!
bem para mim nesta idade...
beijossssssssssssss
A intensidade das tuas palavras transforma este poema numa leitura de arrepio!
Gostei muito.
Beijos, Paula.
Mas é exactamente o sonho o que nos pode guiar e fazer sorrir!
Sobriedade é difícil de ter,
depois de te ler!
Beijo
Paula,
Que bom que as linhas paralelas se entortaram, ahah, assim passam a ser linhas cruzadas, bem melhor.
A lucidez não acredito que perdeste, conheço-te bem e se te embriagaste num sumo da alma e mergulhaste num mar profundo, bom para ti, nunca te arrependas.
Beijinhos de carinho e amizade.
Branca
Oxente! kkkk Tá desaprumada, é? kkk
Se desaprume não fia! É no desaprumo que se faz um novo rumo, repare ...
ÔMOPAI! A critura tá azuretadinha... kkkkkkkkkkkk
Pois é o próximo passo, o próximo nado e nada, cadê? kkkkkkkk
Porreta sua poesia, diz porque diz, faça fé!
"Que pena! Se dos meus poemas
Envio-te mensagens decifradas.
É que fico na palidez do teu olhar
Largo de rumores e luas entocadas,
À noite a incendiar-te e, entre mim,
Labirintos, gris-notícias cifradas..."
O Sibarita
...desaprumada fico eu
quando mergulho na
intensidade da tua
inspiração!
owwww coisa linda!
muahhhhhhhhh
A única forma de nos encontrarmos, é entortando as linhas demasiado paralelas da vida e da nossa própria censura.
Parabéns pelo "desaprumo".
Beijos
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