Porque eu queria te abraçar.
Ficar em silêncio acompanhando o teu silêncio.
Porque eu queria te ajudar a chorar.
Enxugar as lágrimas da tua dor.
Porque eu queria te escutar.
Ficar junto da tua voz, das tuas lembranças.
Porque eu queria ser colo
Para deitar teu sofrimento
8 comentários:
Esta imagem perturba-me sempre.
O teu poema é lindo!
Um beijo, Paula.
...Q lindo Paula...E a imagem é sem comentários, assim como vc escreveu(quero ficar em silêncio).
Hoje tudo o que eu mais queria era um colo para calar as dores da minha alma.
Creio que seja assim... Como em seu poema. Apenas ter em quem confiar e me entregar!
...profundo demais!
eu apenas deixo bjs!
muahhhhhhhhhhhhhhhhh
sim...ter um colo...
lindo, beijos
Interessante, eu estava com algo assim na cabeça pra escrever,,,tentar me expressar o que ando sentindo,,,muitas vezes é isso, a gente não quer nada mais do que um abraço bem apertado, sem perguntas, sem respostas, apenas com o olhar brilhante e o silêncio que toca e cativa a alma,,,talvez seja um momento de reflexão,,,do desejo do mais puro eu,,,o íntimo do coração...beijos de bom dia pra ti...
Querer ser colo e saber sê-lo é uma atitude lindíssima!
Queria abraçar? Oxente! Fácil, fácil... kkkkkkk
Fia, fia! kkkkk
Tem sofrimento é? Ômopai! kkkk Em resposta vai aí... kkkkkk
Confessional
Acende as tuas luas ó noites de primaveras,
Pela fome e pela sede a luz do olhar amado
É cumplicidade dos desejos. Ai quem dera
Anjos-aurora e querubins pelo céu sonhado...
É que no deserto vagueiam as horas tortas,
Não sei como e nem sei com qual achaque
Mas, construo as palavras em letras mortas
Na tática de ter-te aqui... O coração tic-tac...
Pendulando no espaço de sombra e luz
No sentido anti-horário do gume afiado
Em ardores de chamas que a noite seduz,
Fogo aberto de um céu de pedra e ácido...
Toda paixão se oferece ao espanto ditoso
Assim, a noite desencarna do dia espesso,
A luz dos versos cobiça o teu seio amoroso
Pulsando, assim, por dentro e pelo avesso...
Pelo bem-aventurado do íntimo infinito
De ponta a ponta no querer eu me atiço
Do amor que principia o dulçor bendito
Porque és: a celeste, o inferno, o feitiço...
O Sibarita
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