Muitas vezes penso e sinto que o escrever pode ser um
delírio da alma. Uma expansão de nós mesmos com a alma se dilatando,
soltando-se, libertando a nós mesmos.
Por isso sempre digo que o poeta não mente. Ele sente, sente
em demasia, sente o que não entende, sente o improvável, sente o que não vê e
não é palpável, sente a ilusão como se fosse real....tudo é sentimento.
Sentimento que são inexplicáveis muitas vezes,
indeclaráveis, impublicáveis, e que muitas vezes não podem ser vividos. Mas
para a emoção existe. O querer existe. A fantasia existe.
Vem a poesia e fala por nós, com metáforas ou não, com
entendimento ou não. Acalma o coração. Faz a alma dançar, pular, cantar,
assoviar. A razão se inquieta e arde.
Mas que importa a razão? Se o corpo sente a emoção. Se a
poesia dá voz e movimento a alma.
2 comentários:
Bom dia Paula
Perfeito o teu texto, concordo plenamente...Gostei muito
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Escrever é aliviar a alma do peso do corpo carregado do dia a dia.
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