terça-feira, 4 de março de 2014





Muitas vezes penso e sinto que o escrever pode ser um delírio da alma. Uma expansão de nós mesmos com a alma se dilatando, soltando-se, libertando a nós mesmos.

Por isso sempre digo que o poeta não mente. Ele sente, sente em demasia, sente o que não entende, sente o improvável, sente o que não vê e não é palpável, sente a ilusão como se fosse real....tudo é sentimento.

Sentimento que são inexplicáveis muitas vezes, indeclaráveis, impublicáveis, e que muitas vezes não podem ser vividos. Mas para a emoção existe. O querer existe. A fantasia existe.

Vem a poesia e fala por nós, com metáforas ou não, com entendimento ou não. Acalma o coração. Faz a alma dançar, pular, cantar, assoviar. A razão se inquieta e arde.


Mas que importa a razão? Se o corpo sente a emoção. Se a poesia dá voz e movimento a alma.




2 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Bom dia Paula

Perfeito o teu texto, concordo plenamente...Gostei muito


Beijos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Semente literária disse...

Escrever é aliviar a alma do peso do corpo carregado do dia a dia.