O tempo árido
De sangrar nariz
Trazia o desagradável vento seco
Insensível ao meu vazio
O céu azulejado
Tingido de longitude
Me lembrava a distância que nos separa
Uma poeira esperta
Confundia os pensamentos
Fazendo sentir saudade do não vivido
E lembrar do desconhecido
Em cada degrau da escada
Uma pegada de saudade
Que pena
Não estas aqui
No alto da escada
Os redemoinhos de vento
Secos, vazios, tontos
Traziam grãos caídos do céu azul
Que arranhavam os olhos
E aumentavam a vontade de ti
Fotos Portugal - Alentejo
(Monsaraz e talvez de Alandroal - não tenho certeza)
o calor anda insuportável, e as footos lindas!!! senti daqui o sol forte.
ResponderExcluirbjosss...
Não sei, acho que sou a única pessoa que tem saudade de Portugal mesmo sem nunca ter estado lá! Parabens Paula!
ResponderExcluirbeleza , sempre, fotos e palavras! adoro vir aqui te ver!!!
ResponderExcluirbeijos
Paula eu adorei poder acompanhar teu pensamento ao longo da caminhada...
ResponderExcluirUm conto, uma lembrança, um reencontro.
Excelente o texto e a fotografia.
Comunhão perfeita.
bjo
Belo poema, belíssimas fotografias.
ResponderExcluirººº
ResponderExcluirGostei da sequência das fotos ...
Bjo
Oi, Paula! Lindas as suas fotos!
ResponderExcluirEsse sentimento é tão bom e tão ruim.. tudo nos faz lembrar da pessoa, esteja onde estivermos!
Beijos!
PAULA
ResponderExcluirComo é bom recordar, recriar e passear no espaço.
As fotografias, de qualidade, acompanhadas de legendas perfeitas e romanticamente idealizadas, impõem uma realidade tão grande, que quem vê e lê, se sente transportado e conclui o percurso. O tempo árido e vento seco, com remoínhos arrastando ciscos de areia vindos de céu azul, arranhando os olhos, completam a cena, lembrando despedida.
Beijos.
Nossa, profundo e cheio de saudades,,,cheio da distancia do tempo,,,lindo...beijos de bom dia pra ti.
ResponderExcluirMoro atualmente em recife também.
ResponderExcluiraqui é bem quente...
Amei suas fotos e os sentimentos e palavras ligadas a eles...
Sou apaixonada por fotos também.
Amei seu blog.
Parabéns!
Paula
ResponderExcluirestou bobo... as pedras do castelo cederam à tua emoção!
lindo de mais... me emocionei!
eu já estive nesse castelo e tal como tu permaneço na dúvida e não vou nem arriscar... são centenas né Paula? rsrsrs
um beijo enorme
walter
Ficou o olhar. E a pomba. A solidão de porta entreaberta. Sair da sombra e enfrentar a luz que arde? Das pedras antigas só o sol conhece o seu silêncio. Ou o vento. Já não se demoram nelas as mãos que as alisam, as que sabem ouvir a sua música de água. Só a pomba ficou. Habituada que está a penetrar o azul. Sem medo.
ResponderExcluirLindíssimas fotografias, Paula. E a poesia da ausência - como grito de papoula na seara - nas tuas palavras, também.
Um abraço de muito longe e um beijo terno, para ti.
Olá Paula! Obrigado pela visita!
ResponderExcluirConheço bem a zona q visitou, a minha terra é pertinho de Monsaraz, de Évora onde você ficou hospedada são 80km! Volte e venha conhecer a Vila de Amareleja =)
Cumprimentos
Bonita a poesia, mas engraçado que o clima seco consegue preservar melhor as construções, ao contraio de regiões vivas e úmidas...
ResponderExcluirHua, kkk, ha, ha, fiquei pensando nisto.
Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.