O ser humano é único, e é múltiplo. Nas relações um mais um nunca são dois, cada um é mais de um. Somos uma equação a ser resolvida, sempre com uma incógnita. Somos um círculo de muitos ângulos. Somos paralelas buscando o encontro. Somos em muitos momentos indivisíveis, mais multiplicáveis. E em outros somos o inverso. Não somos exatos. Somos uma pirâmide, e na base não somos nós, somos o somatório de outros. Somos um conjunto com seus vazios a serem preenchidos. Na vida, nas relações, a ordem dos fatores altera os resultados. Pega-se um humano, você tem a forma, a massa, o peso, a altura, a largura, o comprimento, o volume mas você não tem a totalidade, porque ele será sempre mais. Somos infinito, nem a morte nos finda. E ainda morto nos multiplicamos no outro.
14 comentários:
Oi Paula! =)
Aqui estou de novo, mas então, engraçado porque somos únicos mas também somos múltiplos e nesta brincadeira entre o só e estar junto de si ou próximo a outro, é que nos descobrimos e nos reinventamos, porque viver é isso.
Deixo meu beijo! =)
E também por causa desta multiplicidade o ser humano é tão especial.
Beijos e Bom fim de semana.
Paula que texto maravilhoso. Eu me tenho como um ser incompleto, e busco nos outros um pouco de sabedoria para a completude. Aqui eu encontrei saber e saí mais cheio. Bjos e aplausos.
Olá Paula.
Que belo texto, esse é daqueles para gente ler e refletir.
Abraços e orbigado pelos comentários das minas fotografias lá no facebook.
Muitas vezes na matematica da vida não sabemos o quanto somos e nem o tanto de importancia do valor que tem nosso semelhante,,,nosso amor,,,acredito qeu o ser humano é uma matematica sem solução...exata.....beijos de bom sabado pra ti...
Oie Paulinha; amei sua matemática humana! Na verdade somos tudo que você escreveu...
Bom fim de semana! Beijos
e para dizer algo mais, eu sou coherente e incoherente...como voce tem razao, querida paula, beijossssssssss
O ser humano é um problema complicadíssimo de matemática e quando tentamos resolve-lo muitas vezes os resultados nunca serão o mesmo. Beijo
aiii q lindooo, como vc é boa nas palavras ne, e eu sou pessima em matematica, mas dessa forma ai, matematica de sentimentos, amores e vida, acho ate q to na media, sei não.
bjosss...
Pois é Paula,
penso que somos assim. Indecifravelmente um, em muitos, e muitos, em um. E se relembro o que sou de criança, de jovem, na mulher que sou...
Bjs
Cada ser humano é único, fato, mas mesmo assim, podemos sempre mais juntos aos nosso semelhantes...
Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.
...por isso somos tão
fascinantes.
bj, querida!
Pois é, o ser Humano é de uma simplicidade bem complexa!... Essencialmente, tal como as pombas, vive para comer, sem que consiga fugir a essa necessidade; come, come, come... está-lhe nos genes, está-lhe na Humanidade!... Depois, de barriga bem cheia, descobre que jamais atingirá a satisfação plena porque, todo ele, dos pés às pontinhas dos cabelos (os carecas que me perdoem), transpiram todos os tipos de cobiça e gula!... Desde que nasce, é impelido por essa necessidade insaciável, que vai assumir contornos cada vez mais adefágicos, pelo que a avidez permanecerá uma constante nos olhos iluminados pela visão milagrosa de um suculento bife mal passado… e outras carnes, de preferência, o menos passadas possível!... É, por natureza, o Humano, um “antropófago” que, não consumindo sua própria carne, é apreciador natural de iguarias concentradas no seu semelhante de sexo oposto!... Essa necessidade é apelo dele mesmo ao seu ego e super ego que se vai insuflando de um aumento de apetite, que o subdividirá em pequenos outros; a dúvida instala-se na proporção da multiplicação da necessidade de ser um, outro e muitos outros, que não ele mesmo e um só!...
Tudo isso sem nunca deixar de ser o que sempre foi e jamais deixará de ser!... Como tantos outros.
Abraço
PAULA
De facto, quando se fala do ser humano, nada é exacto. Uns se multiplicam, se ultrapassam somando valores construindo uma pirâmide incomensurável.
Outros são exactamente o contrário. Avançam em linhas paralelas sem nunca se encontrarem.
Mais uma vez o seu texto nos revela que a Paula é das que se multiplicam. Não há equação que a quantifique. Está sempre se superando.
Parabéns.
Beijos.
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