Quanto de nós está em cada texto, em cada conto, em cada poesia, que escrevemos? Numa palavra que se repete sem que a gente mesmo se dê conta. Numa frase, num capítulo. Quanto de nós transborda deste pote que somos? Quantos nós sobem a superfície se derramando de nós? Sem perceber nos derramamos, vozes vem a superfície, e aparecem nos escritos.
31.01.11
20 comentários:
Todos nos envolvemos, sentimos,,,compartilhamos,,,nos misturamos as poesias do dia a dia,,,pois no fim,,,tudo é sentimento guardado e preparado pra ser exposto....grande beijo de bom dia.
Nós, mesmo sem perceber vamos nos doando e construindo em cada gesto, palavra, sentimento, troca, essas interações com a vida.E são elas que nos faz encantar e aproximar, criando laços!
Adoro estar aqui Paula!
Um abraço carinhoso
Paula, linda reflexão. Penso que muito de nós está no que escrevemos. Ou tudo. Nossas palavras são o espelho de nossa alma, de nossos sentimentos. É a essência que transborda no ato de escrever. As palavras são fragmentos do que somos do que acreditamos.
Eu seria tão triste se não tivesse os amigos da blogosfera. Se não tivesse encontardo você, Paula. Quem me leria? Para quem haveria de escrever? É maravilhoso postar um texto e receber logo, logo um comentário maravilhoso. Como hoje aconteceu comigo. Obrigada por isto, Paula. São presentes que povoam nossas blogs que os mantêm vivos. E é felicidade. Eu vibrei!!! Cada comentário é o símbolo do amigo que lá longe, muitas vezes a milhas de distância, nos preza e nos admira. E nos visita, e assim, conversamos e compartilhamos. Ah, é muito bom. Beijo
eu digo como Ilana, estaria bem triste se nao tivesse amigas e amogos como voce, aqui nos blogs, e sem ofender ninguem, voce para mim é especial, tendo sido tbem amiga de meu irmao!
beijos
Verdade. Por tudo o que escreves, obrigada. Revejo-me numa palavra que uso e de que abuso: mar!
Beijo, Paula.
Sim, sim, mas pior é cair no psicologismo de tentar tanto ver a pessoa que escreveu aquilo que esquecemos que a obra se desprende dela, ganha um estatuto próprio.
Para mim, mais importante do que saber coisas do autor é saber as minhas, aquelas que se me afiguram nas entrelinhas do que ele escreveu. Isso sim, os meus nós, as minhas atas, e quem sabe, também, e junto, se me afigurem mais claras as maneiras dos desates.
Abraço
Minha querida
Nas nossas palavras está sempre um bocado de nós...da nossa alma e sentir, no papel entregamos muito do que somos.
Beijinho com carinho
Sonhadora
Paula, realmente muito de nós está em nossos escritos, e para completar, concordo com o Dauri quando fala sobre leitores que busca nas entrelinhas "achar" o autor. Para mim, escrever é como atuar, uma eterna brincadeira. Bjos.
Escrever é fácil. Difícil é combinar palavras com sentimentos. Mais difícil é alcançar o 'outro' e ser voz dentro dele.
Atingi-lo, afetá-lo, modificá-lo... enfim, imprimir sensações que conferem ao indivíduo sua personalidade.
Não necessariamente persuadindo-o, mas 'comovê-lo' ou até 'demovê-lo' de um estado a outro estado.
Há de se ter responsabilidade com o que se escreve, mas também com o que se lê. A quem se lê. A responsabilidade é de ambos, leitor-autor.
E um cuidado, também, de ambos.
¬
Paula... Vou te dizer uma coisa. É só ler o que escrevo com calma que então o que sou em essência provavelmente vai ficar escancarado.
Beijo! E um bom final de semana!
Para mim isto só tem sentido se for um "grito de alma"!
Pois é Paula,
vou entendendo que escrever é, também, um pouco brincar de refazer, de recontar, de reescrever. Tenho sempre a impressão de que o que sai pelas mãos, são angústias já vividas, em tantos mundos, atravessando os tempos, pedindo para se livrarem das amarras. Então, escreve-se, reescreve-se, e conta-se a história de ser e estar nesse mundão cheio de estrenhamentos. Sei lá. Acho que endoideço nessas coisas, até porque, minha tentação é caminhar pelas entrelinhas do texto do outro, e nelas, sempre sempre, acho um quê de cumplicidade. Entende?
Abração
No seu comentário lá no essapalavra você disse, "e eu às vezes caio nesta falácia". Que bom Paula que você percebeu isto, porque as vezes sinto uma certa gastura no seu modo muito visceral de encarar as coisas. E isto, sinto, dificulta a conversa, uma conversa, aquela a que você se refere lá no essapalavra, pois que vamos sempre em caminhos opostos, quando estou no sul você está no norte, por ai, são impressões, e isto não tem pretensão de verdade.
e eu gosto tanto de ler a tua voz!
um beijo, minha amiga!
Walter
No meu caso, muito, pois o meu é diário...
Hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de verdade.
Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.
Continua o trabalho de qualidade, com a publicação de excelentes textos.
Leitura obrigatória, e, pelo que está para lá das letras, um grande exercício para a mente e espírito.
Bom lê-la, Paula. Obrigado.
Peço desculpa por quase não comentar, mas profissionalmente o tempo do passeio (que não fiz), veio complicar. Ao fim do dia publico uma fotografia, visito os bloges amigos e pouco mais.
Sabia que "sobrevoaria" o local e em espírito fiz-lhe companhia..
Beijos.
Se entender não publique.
...volto a repetir
o o que já deixei aqui
em outra ocasião:
não somos nós quem dizemos
as palavras,
são elas que nos dizem,
e melhor...desatando
nós tantas vezes entalados
na garganta.
bj, menina que encanta!
Você Paula já sabe que gosto de fotos assim no detalhe. Esta é excelente! Estou orgulhoso com o teu jeito de fotografar. Beijo
E há de respeitar os pontos, de vistas, de lados, de cima e de baixo. Ainda que não se faça a compreensão, há o respeito, no respeito de ser respeitado.
¬
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