terça-feira, 9 de setembro de 2014

Silêncio ofertado



Peguei o silêncio
Passei na pele
Feito uma argila medicinal

Deixei penetrar nos poros
Para sentir o verdadeiro efeito
Esperei o milagre

O silêncio ressecou aos poucos
As lágrimas, os olhos, a boca
Uma só palavra não saía da alma

Esse silêncio ofertado
Não era medicinal
Não trazia o entendimento
Nem curava a saudade

10 comentários:

  1. Prefeito!

    Beijinhos
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

    ResponderExcluir
  2. O silêncio nem sempre é medicinal. Muitas vezes até se torna uma droga que atordoa os sentidos, entorpece a alma e nos chega de forma tão doída que a vontade é romper sentimentos em machucados gritos para nos atordoar a ponto de entorpecer os sentidos...
    E se o silêncio não cura a saudade a melhor forma de vencê-lo é transformá-lo em versos, em belos versos como os teus nesse primoroso poema.
    Sorrisos, amiga, e estrelas, para iluminar teus caminhos.
    Helena

    ResponderExcluir
  3. A solidão não pode ser coisa boa... somos seres relacionais, mas o silêncio tem respostas e momentos que nos nutrem e aprofundam... talvez que por vezes estejamos cheios de ruído e ele demore a se instalar, como uma brisa que passa num deserto de calor...

    beijo amigo

    ResponderExcluir
  4. Querida amiga

    Às vezes as palavras
    se escondem em nossas vidas.
    Então,
    saímos em busca de inspiração
    nos lugares onde a amizade
    se faz preciosa,
    (lugares como este)
    pois são os amigos
    que guardam as melhores
    palavras de nossa vida,
    para nos devolver e inspirar
    quando estivermos distantes
    de nós mesmos...

    Obrigado por sua generosa amizade...

    ResponderExcluir
  5. Pois é, o silêncio! realmente com tantos meios de comunicação não é possível o tal silêncio! kkkkkk

    Mas, pergunta-se, é somente lá ele que tem de ter a inciativa? A dona moça já ligou, já passou email? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Não? Ah bom... kkkkkkk

    Porreta viu fia? É isso, o amor represado na falta da comunicação de ambos os lados, repare... kkkk

    O silêncio:
    É dor contida
    É flor perdida
    É amor florescido
    É rumor nascido
    É horror de quem silenciou...

    O Sibarita

    ResponderExcluir
  6. O silêncio muitas vezes acelera o despertar da solidão. Por vezes ele dispara o alarme da solução.
    Existem momentos e momentos e é preciso atenção para a necessidade.
    Ou podemos incorrer no perigo de perdermos a noção da realidade.
    Contudo Paulinha, seu poema é lindo. É a expressão da alma.
    Beijos

    ResponderExcluir
  7. Estou sempre em busca do silêncio, da pausa. Ele é sempre medicinal pra mim.
    Um beijo

    ResponderExcluir
  8. Ei moça do olhar suave! kkkkkkkkk

    Esse silêncio ofertado vai até quando? kkkkkk

    Poste, viu?

    O Sibarita

    ResponderExcluir
  9. Quando o diálogo é feito de silêncios a saudade aumenta.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  10. Sabe, Paula? Acredito que há dois tipos de silêncio: o doce, de quando nada é preciso dizer: e o amargo, de quando nada mais existe a dizer. Belo texto, boa semana!

    ResponderExcluir