Ah, por que não posso te abraçar?
Suplicante, suplicava
Aos céus
Ao vento, ao léu
Para a tela onde se delineava
O desejo, a pulsão
Depois do abraço
Outros desejos virão
Pensou
Sabia
Sentia
Andar pelo cais
O vento no rosto
O café no botequim
A biblioteca por olhar
Não, ah, não
Tantos impedimentos
Tantos vãos
Tantos céus
Tantos santos
Tantos chãos
Que dor
Quantas distâncias
Duas vidas
Planetas diferentes
Tantas órbitas
Para uma só mente
Só mente, se mente
Semente
A arar a mente
A frutificar desejos
E uma vontade crescente
Do abraço
De aço
De abrir
Estradas no coração
Porta, janela
Abrir sorrisos
Falta ação
Falta ação
Falta ação
Para ligar dois sujeitos passivos
A um verbo de ligação
Tempo adverbial de lugar
Lugar qualquer
Na serra, no mar
Tempo adverbial de modo
Modo de abraçar
Sem medo
6 comentários:
gramática à parte
cinética existente
passivos impacientes
meia vida
meio tudo
Ação à distancia não movimenta
O momento pede ação e agora
Assim, desse jeito, não dá.
Fazia tempo que não aparecias,Paula Barros
Maravilhoso poema. Parabéns
Beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
E quem disse que não? kkkk
Oportunidade já teve acho não foi não? kkkkkkkkkk
Ah falta ação mesmo e ai? kkkkkkkkkkkkkkkk
Demais!
O Sibarita
Eita! Coisa boa de se ler.
Um beijo no coração
Oie tudo bem com tu?
Querida amiga
Gosto de poemas
que nos fazem rodopiar
em sua dança
de palavras e sentimentos...
Um abraço...
E o mundo todo
passa a ter um sentido...
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Usa teus sonhos como escudos
em defesa das tuas esperanças.
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