segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O desconhecido sou eu.

Quando criança escutamos: Não fale com desconhecidos. Não confie no desconhecido. Não aceite nada do desconhecido. Ou seja tenha medo do desconhecido. Nós somos desconhecidos. Então: Como pode o desconhecido me admirar? Como pode o desconhecido sentir carinho? Como pode o desconhecido se preocupar e rezar? Como posso ter ajudado e feito o bem para o desconhecido? Como entender um sentimento desconhecido, que um desconhecido sente? Então tudo é estranho, tudo é desconhecido. Temos medo. O desconhecido sou eu.

2 comentários:

Anônimo disse...

Fomos preparados para o mundo conhecido ( o mundo da nossa casa). O mundo desconhecido, o lá de fora onde tudo acontece, este nada nos ensinaram, até porque quando recebemos as lições ele já mudou. O tempo, as coisas mundanas são outras. Procurar entendê-lo é tarefa árdua e às vezes impossível para quem não arriscar.

Paula Barros disse...

Saulo a vida é um aprendizado. Este blog está sendo um aprendizado.
Ler os seus comentários me deixaram profundamente emocionada.
Foi preciso vários suspiros para terminar de ler.
Lágrimas escorrem pela face...

um abraço forte e carinhoso