quarta-feira, 27 de julho de 2011


série: julgamentos, preconceitos, verdades e limitações






Terremotos, guerras, crises econômicas, desemprego.
Tsunamis, chuvas intensas, alagamentos, desabamentos.
Jovens morrendo drogados, pessoas dizimadas pela fome.
A seca castigando cidades, famílias vivendo em conflito.
Pedofilia, estupros, esquartejamento.
Tufões, vulcão em erupção.
Doença físicas, mentais, espirituais, sociais.
Aviões caindo, barcos afundando, trem descarrilhando.
Corrupção, assaltos, acidentes de trânsito.
Violência moral e física, tristeza, depressão.
O ser humano ainda se perde em futilidades.
Sofre por bobagens. Se irrita por fatos insignificantes.
Radicalismos, certezas, preconceitos,
provando mortes no e do ser humano.
Palavras também ferem.....

10 comentários:

Paulo Francisco disse...

Este texto bem que poderia ficar estampado em tamanho gigante nas avenidas, escolas, bares... onde possa ser lido e refletido.
Muito bom.
Um beijo grande

Vivian disse...

...Paula,

quando nos calamos impotentes
diante diante de tantas calamidades,
muitas vezes somos chamados
de omissos,
mas eu discordo.

quando nos calamos é justamente
para que nossa consciência fale
mais alto, nos chamando a atenção
para a fragilidade de que somos
feitos enquanto aprendizes
por aqui.

palavras nem sempre cabem.

o que cabe com certeza é
a observação de nossos
desejos, e a força para
realizá-los para um bem
comum.

bj, minha linda pensadora!

eder ribeiro disse...

se todos soubessem o poder da palavra, saberiam como usá-las. Bjos.

Branca disse...

Paula,

Como diz o Paulo Francisco este texto deveria virar cartaz para despertar almas empedernidas e embora acredite nos Homens foi preciso chegar à meia idade para perceber que a maldade existe, de forma radical e gratuita, mas só a conheci aqui neste mundo imenso que não é o meu, mas onde também encontrei pessoas lindas como tu, que tive a felicidade de conhecer olhos no olhos, na limpidez de um olhar humano, sereno e sábio.

E quanta saudade, quanto gostava de te ter cá por mais tempo e poder continuar a descobrir o muito que contigo poderia aprender na autenticidade da tua forma de estar, na paz de uma alma reflectida.

Beijos.
Branca

Evanir disse...

Muitas vezes não temos muito a oferecer,
ou repartir,mas enquanto existir palavras
que tragam de volta a esperança perdida nas longas
dificuldades da vida,
elas valerão mais do que do qualquer dinheiro ou bem material,
porque renovam a vontade de lutar
até encontrar soluções para nossos problemas.
Algumas palavras, nos momentos certos trazem de volta,
a vontade de viver e tem o poder de transformar
quem está quase desistindo.
Um beijo no coração para sempre sua amiga,Evanir.

Teresa Alves disse...

Boa noite, Paula.

Em maio foi lançada a nova edição da Campanha Nacional de Desarmamento chamada "Tire uma arma do futuro do Brasil". Na verdade ela foi antecipada, em virtude da tragédia ocorrida em Realengo/RJ, porque inicialmente só seria lançada em junho.

Como cidadã, e compreendendo a importância de campanhas do gênero, apoio toda e qualquer iniciativa favorável à paz, embora não confie na eficácia do tema, e por uma série de motivos. Não basta desarmar o bandido, ou o mocinho, é preciso muito mais que isso. Vítimas existem em todos os lugares, armas idem, e bandidos é que não faltam. O crime então torna-se um lugar comum e natural, desde que não sejamos nós suas vítimas, claro.

É possível identificar as armas. E o que define exatamente uma pessoa como vítima? E como bandido? É tão fácil responder a essa pergunta que ela seria realmente dispensável.

Mais importante, porém, que saber quem é vítima, vilão ou bandido, ainda continua sendo o desarmamento. De ambas as partes. Porque sem armas não há crime. Sem crime não há danos. Sem danos não há vítimas. Nem bandidos.

Claro que, do lado de fora de qualquer contexto, consigo visualizar as coisas mais simples do que poderiam parecer do que quem está envolvido. Claro que não entendo de muita coisa e posso estar cometendo um crime contra a sociedade e de repente, ser elevada à categoria de bandida e até ser presa, ou seriamente punida. Mesmo porque se perdi ou não, um ou dois, ou uma família inteira num acidente estúpido por conta de um motorista que dirigia embriagado, não interessa a ninguém. Ou seja, nada do que eu diga vai ser levado em conta porque sou parte interessada no processo que o estado move contra o sujeito que matou minha família.

Pode ser. Mas pode não ser. Como pode ser que eu esteja apenas dando um exemplo, estúpido, concordo, ou esteja falando a verdade, sob o meu ponto de vista, usando de metáforas que a façam compreender que assim como toda verdade tem apenas um lado, embora os pontos se divirjam, no lugar de convergir, lamentavelmente, a Campanha do Desarmamento também deveria incluir a punição com mais seriedade, sem chance de corrupção, para quem dirige bêbado.

Então, concluo, a tal campanha é mesmo necessária e indispensável. Mas vigiar também.


¬

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Eu concordo com as palavras do Paulo Francisco, este poema é uma bandeira Universal.

Beijinhos com carinho
Sonhadora

myra disse...

PUBLICAR EM GRANDE
por todos os lados!!!!!!!!!!!
te admiro....
beijos

mfc disse...

E falamos ainda em desígnios de um Criador?!

Everson Russo disse...

Palavras muitas vezes ferem mais,,,e por si só, iniciam a guerra,,,estamos na realidade vivendo o Apocalipse,,,grande beijo de bom dia pra ti querida.