quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Amor! Amor. Amor? Não, não é amor. Não quero confundir ninguém. Não quero me confundir. Só quero sentir as asas do beija-flor dentro de mim. Quando ele sobrevoa minha emoção e mergulha no meu sangue pinta borboletas com suas asas aceleradas. Na coluna vertebral cresce um enorme girassol. Das pontas do cabelo nascem rosas em cachos. O beija-flor é pintor. E eu transpiro cor. Cor até rima com amor. Mas não é amor. É só cor trazida nas asas de um beija-flor, que me pinta, que solta tinta no meu sangue.

22.09.11

6 comentários:

Gilmara Wolkartt disse...

Ei querida!
Seus escritos trazem beleza a alma. Adorei;
Gd beijo

Diego Amorim disse...

Deixe que seja amor. Ou, então, faça-o ser. =) Obrigado pelo carinho de sempre. Preciso conhecer Recife logo. E isso implica nos reencontrarmos. Um abraço carinhoso em você e na filhona.

Dauri Batisti disse...

Hj é dia de amor. Também lá no blogue do eder há, como aqui, uma chuva torrencia de poesia e amor.

Dauri Batisti disse...

Entendi o texto sim. Quis dizer que seu texto fala de amor, negar ou afirmar o amor é outra coisa, mas fala-se dele aqui.

myra disse...

amor, amor, amor, Sim! sempre mesmo querendo negar...
beijos

eder ribeiro disse...

uma crônica surrealista com pitada de poesia. Bjos.