sábado, 2 de fevereiro de 2013





É madrugada. Algumas pessoas dançam, é carnaval. Outras sofrem de dor. Outras estão vomitando, beberam demais. Muitos fatos acontecem durante o dia todo, inclusive na madrugada. Escrevo, escutando os sons dos carros que passam na avenida, não é comum a esta hora da madrugada este som de velocidade, mas é carnaval. Estou gostando, não do carnaval, do som dos carros. Longe escuto a música da festa de Momo. Não estou escutando nem os galos, nem os pássaros, e é madrugada. Estranha-me este silêncio deles a esta hora. Sinto-me estranha, é carnaval, mudei. A festa já não faz sentido feito antes. Muitas coisas na minha vida não fazem sentido feito antes, e outras fazem sentido. Os sons dos carros na avenida, fazendo eco no meu espaço, me deixam bem. É madrugada.

5 comentários:

Nanda Assis disse...

Saudade de brincar carnaval, desde que me casei nunca mais!

bjos...

myra disse...

eu me lembro do fantastico Carnaval, o verdadeiro, nos anos que cheguei no Rio! e seguiram ate os anos 60, se me lembro bem, depois virou "turistico"....e acabou...
beijos minha querida Paula

eder ribeiro disse...

Oi, Paula, boa noite.
O carnaval virou uma festa para as mídias.
Bjos.

Paulo Francisco disse...

É carnaval... ele não atrapalha o meu silêncio ...

Lídia Borges disse...


As máscaras que não nos vestem...

Um beijo