Esta semana apareci na capa de um dos jornais de grande circulação daqui. Não matei. Não roubei. Estava me divertindo, dançando ciranda no meio da rua, ouvindo Lia de Itamaracá. Ah, como gosto de dançar ciranda na rua, principalmente nesta época do ano, me despedindo de um ano, recebendo outro, no embalo bom da ciranda, da alegria do povo na rua de mãos dadas, cada um celebrando algo, ou até tentando esquecer algo, alguma perda, alguma dor.
Para dançar ciranda é preciso dar as mãos. A entrega. O
despojar-se. O querer. Um entrelace de emoções. De várias emoções. Que passam nas
mãos dadas. Nos sorrisos. Nos olhares. No calor dos corpos. Nos erros e
acertos.Precisa sentir o ritmo. Embalar-se. Deixar-se ir. Vem o movimento. Para frente, para trás. Para um lado, para
o outro. Avançar, recuar. Seguir. Flexibilidade. Harmonia. Passos e compassos.
A ciranda é movimento. É o fluir de energia. É aprendizado
constante. É a tolerância consigo mesmo e com o outro. Para ouvir a linguagem
daquele momento. Para poder integrar. E conseguir dançar. Dançar a vida. Fazer a vida diferente. Fazer a vida fluir. Fazer a vida dançar.
5 comentários:
Bacana esse movimento de festa e alegria. Gostei de sentir a minha mão na sua nessa ciranda imaginária minha.
Um beijo
Quase nos sentimos nesse movimento que quase é também de alma...
beijinho amigo
Então correu bem... muito lindo, gostei de ler
Feliz Ano Novo
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Na vida dança quem não dançar
dansa , dansa e par a mim tbem! beijos minha querida Paula!
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