AMARELINHO
(o título é o nome do passarinho, o poema é meu)
Vôo o meu voou
Nenhuma gaiola há de me prender
Nem pintada com tinta lavável
Nem com as portas abertas
Se é gaiola não cabe em mim
Nem eu nela
Não me prende
Se criei asas foram para voar
Se as asas estão pintadas
É para eu poder cantar
A gaiola não pode me prender
O mundo ainda é pequeno para eu voar
Minhas asas não foram pintadas com tinta lavável
Elas não vão se apagar
Nem com chuva
Nem com lágrimas
Abra a palma da sua mão
Me chame para cantar
Se me deixar livre para voar
Voltarei sempre
Para lhe amar
Nenhuma gaiola há de me prender
Nem pintada com tinta lavável
Nem com as portas abertas
Se é gaiola não cabe em mim
Nem eu nela
Não me prende
Se criei asas foram para voar
Se as asas estão pintadas
É para eu poder cantar
A gaiola não pode me prender
O mundo ainda é pequeno para eu voar
Minhas asas não foram pintadas com tinta lavável
Elas não vão se apagar
Nem com chuva
Nem com lágrimas
Abra a palma da sua mão
Me chame para cantar
Se me deixar livre para voar
Voltarei sempre
Para lhe amar
Abril/2008
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Quem me conhece sabe que mudo o post rapidinho, basta mexer nas emoções. Esse poema estava escrito, esta foto ganhei nessa madrugada. O nome do post podia ser Ai meu Deus! Ele voltou ou Estou pulando de felicidades.
O post de baixo foi escrito ontem de noite, na hora que ia postar. Quem sabe o post de baixo explique o de cima. Sonhos são para serem sonhados. E eu pinto o amor com as cores do meu sentimento. 27.06.08 - 00h31
Que tal ler o de baixo e comentar para eu saber que você leu. Valeu!!!!
16 comentários:
As suas palavras sempre fazem uma coisa boa comigo, é como um orgamos literario.
Beijos.
querida Paula,lindo poema, tão sensível,sempre voce sabe passar muito bem o que sente,com delicadeza e palavras em cima do sentimento,adorei!1a foto é linda, transmite esperança, vida.parabéns!realmente um post completa o outro.
bjus mil, e tenha uma ótima sexta feira!walk on forever,monicavox
Olá Paula bom dia, depois de tanto tempo afastado da net sinto-me honrado em ver meu amarelinho na sua página e acompanhado de tão singelas palavras. Quando o amarelinho foi abandonado no ninho, iniciei uma batalha para salva-lo, daquelas de dar água e comida no pálido de dente, ele cresceu e hoje está aí, belo e formoso, mas a recompensa veio. Todos os dias acordo com seu cantar em minha janela. E se você analisar direitinho, muito de nós passamos uma vida presos, qual pássaro em sua gaiola, com medo de amar, de olhar a vida de frente, e naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores e sonhos. Muitas vezes, a porta de nossa gaiola se abre, mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos as nossas vontades e sonhos, daí o porque sempre me espelho no “amarelinho”, quando dei a oportunidade dele voar fiquei com medo de não mais retornar, e grato que foi sempre ficou ao meu lado embelezando e cantando para um novo amanhecer saudar, calmo, confiante, determinado. Sempre tentei enxergar as pequenas coisas a minha volta e apreciá-las, dando um sentido novo a vida. Saiba Paula que a cada dia existe uma renovação constante, e nunca um será como o outro, não há dores eternas, lágrimas eternas, perdas eternas, há sorrisos, esperando-lhe, dias de sol, o abraço dos amigos, dos filhos e sonhos lindos, porque a vida é um recomeçar diário de um vôo. Não seja como lírio no campo a espera de alguém para lhe colher. Seja como pássaro livre que busca seu destino entre os outros. Tenha uma excelente sexta e um fim de semana com muita paz, saúde e luz. Abraços.
A foto é linda e o poema também.
E quer coisa melhor que a liberdade, sem grades ou gaiolas?
Paulinha... fiquei aqui na disputa em saber quem escreveu melhor, vc sobre o amarelinho ou o sombra comentando seu post... dois intelectuais serenos que transmitem paz, amor e liberdade a quem visita.... o Sombra ta na área.. quero vê-lo então. Abraço a ambos e um final de semana repleto de felicidades.
Paula, ambos os poemas são lindos; nasceram da sinceridade de su'alma, e isto é que vale! O resto... ora, o resto! A imagem do canarinho é encantadora!! beijão
Valeu!!! Os dois!!
Um abraço, beijo e ótimo fim de semana.
MAURO ROCHA
Paula nem eu entendo os títulos,rsrsrsrs,apenas escolho ao primeiro que vem a mente, na verdade não sou muito ligado a isso, pois, tenho uma dificuldade louca de colocar títulos,rsrsrsr, é verdade!! Para mim é mais fácil o texto.
Um abraço!!
Amei o amarelinho e o poema que você escreveu lindamente. É isso, o amor só é amor verdadeiro quando existe liberdade, acho.
+ um beijo
"Se a gaiola não cabe em mim e nem eu nela", posso te falar com sinceridade, se o poema fosso essa linha, já estaria além do sensacional, mas voce foi alem da arte de amar, realmente quando a gente ama, o mundo que é nossa gaiola fica pequeno, por amor a gente quer sempre alçar voos mais altos, migrar pra um lugar distante e ser feliz, feliz em poema, em utopia, feliz em amor, tão distante esse sentimento que não existem limites pra ele...beijos na alma, em sua alma poetica e um lindo e inspirador final de semana....concordo com voce, é uma delcia a cada manhã e a cada noite,sabermos que Jesus está de braços abertos a nos acalentar.
bacana demais... vc uniu sentimentos, realidades, sonhos, homem, natureza, liberdade e amor.... ficou ótimo!
É de sonho que construimos nossas realidades, pois nada se faz antes de projetarmos em nossos sonhos. É a partir deles que criamos asas.
Um beijo pra ti
Paula,
o post de ontem "explica" o de hoje, mas nem era preciso: ambos se completam.
E a gaiola que nem cabe em mim, é uma belíssima metáfora!
/// Abraços, flores, estrelas..
Paula, querida, definitivamente podia ser qualquer coisa, mas na sua alma vc encontrou o sonho certo a ser pintado, falado, descrito em trova ou embolado, e emocionar o coração de quem se arrisca a passar por aqui...
Adorei!
beijos
Oi querida paula, eu que amarelei e agora nem sei o que comentar de ula poesia tão bela com esta foto maravilhosa. Parabéns ao fotógrafo (sombra do sol) e a poetisa, sonhe sempre amiga e extene suas belas palavras aqui para o nosso deleite. beijos e bom final de semana.
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