sexta-feira, 27 de junho de 2008

Foto Sombra do Sol - ganhei em 27.06.08
AMARELINHO
(o título é o nome do passarinho, o poema é meu)

Vôo o meu voou
Nenhuma gaiola há de me prender
Nem pintada com tinta lavável
Nem com as portas abertas
Se é gaiola não cabe em mim
Nem eu nela
Não me prende
Se criei asas foram para voar
Se as asas estão pintadas
É para eu poder cantar
A gaiola não pode me prender
O mundo ainda é pequeno para eu voar
Minhas asas não foram pintadas com tinta lavável
Elas não vão se apagar
Nem com chuva
Nem com lágrimas
Abra a palma da sua mão
Me chame para cantar
Se me deixar livre para voar
Voltarei sempre
Para lhe amar

Abril/2008
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Quem me conhece sabe que mudo o post rapidinho, basta mexer nas emoções. Esse poema estava escrito, esta foto ganhei nessa madrugada. O nome do post podia ser Ai meu Deus! Ele voltou ou Estou pulando de felicidades.
O post de baixo foi escrito ontem de noite, na hora que ia postar. Quem sabe o post de baixo explique o de cima. Sonhos são para serem sonhados. E eu pinto o amor com as cores do meu sentimento. 27.06.08 - 00h31
Que tal ler o de baixo e comentar para eu saber que você leu. Valeu!!!!

16 comentários:

Anônimo disse...

As suas palavras sempre fazem uma coisa boa comigo, é como um orgamos literario.

Beijos.

MONICAVOX disse...

querida Paula,lindo poema, tão sensível,sempre voce sabe passar muito bem o que sente,com delicadeza e palavras em cima do sentimento,adorei!1a foto é linda, transmite esperança, vida.parabéns!realmente um post completa o outro.
bjus mil, e tenha uma ótima sexta feira!walk on forever,monicavox

Anônimo disse...

Olá Paula bom dia, depois de tanto tempo afastado da net sinto-me honrado em ver meu amarelinho na sua página e acompanhado de tão singelas palavras. Quando o amarelinho foi abandonado no ninho, iniciei uma batalha para salva-lo, daquelas de dar água e comida no pálido de dente, ele cresceu e hoje está aí, belo e formoso, mas a recompensa veio. Todos os dias acordo com seu cantar em minha janela. E se você analisar direitinho, muito de nós passamos uma vida presos, qual pássaro em sua gaiola, com medo de amar, de olhar a vida de frente, e naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores e sonhos. Muitas vezes, a porta de nossa gaiola se abre, mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos as nossas vontades e sonhos, daí o porque sempre me espelho no “amarelinho”, quando dei a oportunidade dele voar fiquei com medo de não mais retornar, e grato que foi sempre ficou ao meu lado embelezando e cantando para um novo amanhecer saudar, calmo, confiante, determinado. Sempre tentei enxergar as pequenas coisas a minha volta e apreciá-las, dando um sentido novo a vida. Saiba Paula que a cada dia existe uma renovação constante, e nunca um será como o outro, não há dores eternas, lágrimas eternas, perdas eternas, há sorrisos, esperando-lhe, dias de sol, o abraço dos amigos, dos filhos e sonhos lindos, porque a vida é um recomeçar diário de um vôo. Não seja como lírio no campo a espera de alguém para lhe colher. Seja como pássaro livre que busca seu destino entre os outros. Tenha uma excelente sexta e um fim de semana com muita paz, saúde e luz. Abraços.

Anônimo disse...

A foto é linda e o poema também.
E quer coisa melhor que a liberdade, sem grades ou gaiolas?

Anônimo disse...

Paulinha... fiquei aqui na disputa em saber quem escreveu melhor, vc sobre o amarelinho ou o sombra comentando seu post... dois intelectuais serenos que transmitem paz, amor e liberdade a quem visita.... o Sombra ta na área.. quero vê-lo então. Abraço a ambos e um final de semana repleto de felicidades.

Anônimo disse...

Paula, ambos os poemas são lindos; nasceram da sinceridade de su'alma, e isto é que vale! O resto... ora, o resto! A imagem do canarinho é encantadora!! beijão

Poeta Mauro Rocha disse...

Valeu!!! Os dois!!

Um abraço, beijo e ótimo fim de semana.

MAURO ROCHA

Poeta Mauro Rocha disse...

Paula nem eu entendo os títulos,rsrsrsrs,apenas escolho ao primeiro que vem a mente, na verdade não sou muito ligado a isso, pois, tenho uma dificuldade louca de colocar títulos,rsrsrsr, é verdade!! Para mim é mais fácil o texto.

Um abraço!!

layla lauar disse...

Amei o amarelinho e o poema que você escreveu lindamente. É isso, o amor só é amor verdadeiro quando existe liberdade, acho.

+ um beijo

Unknown disse...

"Se a gaiola não cabe em mim e nem eu nela", posso te falar com sinceridade, se o poema fosso essa linha, já estaria além do sensacional, mas voce foi alem da arte de amar, realmente quando a gente ama, o mundo que é nossa gaiola fica pequeno, por amor a gente quer sempre alçar voos mais altos, migrar pra um lugar distante e ser feliz, feliz em poema, em utopia, feliz em amor, tão distante esse sentimento que não existem limites pra ele...beijos na alma, em sua alma poetica e um lindo e inspirador final de semana....concordo com voce, é uma delcia a cada manhã e a cada noite,sabermos que Jesus está de braços abertos a nos acalentar.

Nanda Assis disse...

bacana demais... vc uniu sentimentos, realidades, sonhos, homem, natureza, liberdade e amor.... ficou ótimo!

Menina do Rio disse...

É de sonho que construimos nossas realidades, pois nada se faz antes de projetarmos em nossos sonhos. É a partir deles que criamos asas.

Um beijo pra ti

meus instantes e momentos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Paula,

o post de ontem "explica" o de hoje, mas nem era preciso: ambos se completam.

E a gaiola que nem cabe em mim, é uma belíssima metáfora!


/// Abraços, flores, estrelas..

Anônimo disse...

Paula, querida, definitivamente podia ser qualquer coisa, mas na sua alma vc encontrou o sonho certo a ser pintado, falado, descrito em trova ou embolado, e emocionar o coração de quem se arrisca a passar por aqui...

Adorei!

beijos

Anônimo disse...

Oi querida paula, eu que amarelei e agora nem sei o que comentar de ula poesia tão bela com esta foto maravilhosa. Parabéns ao fotógrafo (sombra do sol) e a poetisa, sonhe sempre amiga e extene suas belas palavras aqui para o nosso deleite. beijos e bom final de semana.