domingo, 12 de outubro de 2008

Este impossível que mexe comigo
O invisível que me toca
O silêncio que me atormenta
A palavra que não cessa
O sentimento que não finda
 A saudade que não me esquece
A imagem que não tenho
Não me sai da cabeça
A resposta que não veio
O atrevimento que me impulsiona
 Sem vergonha, sem pudor
O orgulho que não existe
A esperança que não adormece
Tudo me move
Numa direção que não tem rumo
Para uma pessoa que não quer existir
O silêncio não cansa o meu pensar
 A ausência não apaga o meu sentir

30 comentários:

Zek disse...

As vezes o sentido nos falha sabia? as vezes nem deveria ter sendido... mas fazer o que se sentimos ( rspondendo teu comentario no meu blog).

Eu adorei teu tcxto, mas to com uma dorzinha aguda demais para pensar qualquer outra coisa!!

Beijos

Alisson da Hora disse...

cara de final de domingo...

Anônimo disse...

Muitas vezes a ausência reforça o sentir...

lindo dia,flor
beijos

anderson eduardo disse...

Lindo poema, adoro seus textos... sao sempre doces e maravilhosos... querida, tenha uma semana de muita paz e felicidades

Anônimo disse...

Que poema!
Nos faz refletir e imaginar situações.

Boa semana Paula

Beijo

Luiz Caio disse...

Oi Paula! Como vai?
Quanto mais dificuldades temos, parece que tudo fica maior... O interesse, e a dor... E no final a felicidade!

BOM DIA! beijos.

Anônimo disse...

impossível alavra sem sentido
navegar é preciso
ser Ulisses é preciso
paixão e ódio é preciso
pra sentir - se vivo
tudo mais é impreciso

Zek disse...

Paula, ja pensou quantas vezes estamos em sintonia... as vezes os poemas cruzam, eu tenho o hábito de programar a postagem as vezes ( esta semana) então nem sempre o que eu posto condiz com o que eu estou sentindo ( as vezes sim) e enfim.... as vezes mesmo adiado o que escrevo casa com o que sinto!!!
Por algum motivo, acho que nossa alma fala... fica remoendo até encontrar eco o suficiente e se esvaziar!!
E olha só como você le, por entre meus textos o " menino zek " e o " zek homem "

O Sibarita disse...

Paula, baita poema, sem muitas delongas, demais!

Fia, pô o gostar tem disso, a distância faz coisa de Deus duvida! kkkkkk

bjs
O Sibarita

Luiz Caio disse...

Olha eu aqui de novo! rsrs
Paula... Você se identifica com os meus poemas... Saber disso me faz sentir algo que não sei explicar... É como se você fosse uma pessoa próxima a mim, mas não o quanto e nem como! Também não sei se isto faz algum sentido...

BEIJOS.

Anônimo disse...

Pensamentos...vem,pensamentos vão....
Mas o que realmente importa,é o pensar...e desse....tentar visualizar o que vai tocar no coração!!!

Lindo dia...
Bjs...
Dina

Camila disse...

"A ausência não apaga o meu sentir."
Infelizmente... também não consigo apagar...
Beijos

Anônimo disse...

As vezes as pessoas não existem do jeito que queremos...Mas existem! Mas concordo dificilmente a ausência apaga o sentir...
Ps. Jamais duvidei que vc soubesse, apenas brinquei querida. beijos mile

Everson Russo disse...

A eterna inquietude do poeta, que com tudo sofre, com tudo se encanta, com tudo se emociona, ama, odeia, perde, acha, ve cor, nao ve cor, satisfeito, insatisfeito, é assim que vamos levando a vida e escrevendo nossa historia...beijos carinhosos e uma linda semana pra ti meu anjo....muita paz no coração...

Anônimo disse...

'Numa direção que não tem rumo
Para uma pessoa que não quer existir'

Era uma vez
que mais parecia divisão.

Anônimo disse...

Esse tipo de solidão é foda! (desculpe a falta de educação! rsrs). Ah, a solidão... O mau do século XXI. Bjus e boa semana.

http://so-pensando.blogspot.com

layla lauar disse...

um belo poema para falar da sua decepção com a ausência do outro, mas como o mundo dá muitas voltas, há de chegar o dia que vai ser ele a esperar..e você não vai querer estar presente...pode acreditar!

beijos...

Anônimo disse...

Muito bonito o poema , se fosse para mim, voltava correndo.
Apareça.
Paula.

Vivian disse...

...BOA TARDE, FLOR!!!!!

muahhhhhhhhhhhhhhhhh

~ Marina ~ disse...

Versos marcantes e marcados por um vasto leque de expressões e compreensões, mas, "a ausência não apaga o meu sentir"... Querida Paula, este me tocou profundamente em minha afetiva realidade virtual.

Beijos pra ti!

José Augusto Couto Sampaio Neto disse...

Paula, porque não preenche o que está vazio..com ação!....vale a pena...bjus!

Jardineiro de Plantão disse...


"O silêncio não cansa o meu pensar
A ausência não apaga o meu sentir"


Aqui a poeta sublimou, todo o poema.

Carlos

Anônimo disse...

Sua percepção,principalmente no que diz respeito a minha inquietude,foi perfeita.

Muito obrigado pelo comentário.Volto mais vezes pra te vasculhar.
E obrigado tbm pelo toque.A verdade é que eu nem tinha notado que no meu tinha a indentificação por palavras.
Sempre questionei qual era a real nacessidade daquilo quando ia comentar em outros blogs que pediam.hauhauhauha

Beijo

Anônimo disse...

Também senti falta de poder vir pra esse teu mundo tão repleto de belas imagens ( é o seu olhar ) e sentimentos tão evidentes...
Beijo grande e obrigado pelo carinho!

Glayce Santos disse...

Olá, Paula!
Quero agradecer o seu comentário em meu blog...Sempre muito delicada, educada e certeira nas palavras!

Quer tb dizer que suas fotos estão LINDAS! Essa do Cristo tb!!!!!!!!!

P*S Vc viu, O tal lá terminou o namoro (q n coemçou) conosco publicamente...=( rss

Beijos

:.tossan® disse...

Gostei que vc colocou uma foto sua na capa do blog. Ficou mais forte. E o texto como sempre é o espelho da sua alma. Bj

Fabi disse...

Paula, me faltam palavras ao ler seus textos que frase é essa "a ausência não apaga o meu sentir"
Aliás todo o poema traduz a tormenta que se passa dentro de mim.

beijos e excelente semana

Anônimo disse...

Tem texto meu no O Arroto. Bjus e boa semana.

http://so-pensando.blogspot.com

http://o-arrotoooo.blogspot.com

Cadinho RoCo disse...

Resista, suporte, supere.
Cadinho RoCo

Sol da meia noite disse...

O impossível, o invisível, também nos motivam.
Temos que agarrar essa motivação.

Beijinho *