quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

foto Paula Barros
A andarilha contiua... Se ti chamei e você não escutou, se o som da minha voz e o meu apelo não chegaram junto com o vento que soprou lá....naquela casa.....lá no alto, não sei o que fazer....a espera diminuiu. Me acostumo fácil com as ausências. Desde que eu esteja presente em mim. Porque sendo assim, eu vou no lugar do vento, e volto quando quero. Assoviando igual o vento que passa pela fresta da janela. Ou fico com você em mim...bem não é você....são as suas palavras. Ou melhor, fico comigo emocionada e sigo pensativa, levando chuva no rosto. Entendeu? Não, claro que não. Você não me escuta, não me lê, não me vê.... Se pelo menos o vento assanhasse o seu cabelo, soprasse nas suas costelas, assoviasse no seu ouvido e arrepiasse a sua pele, você poderia pensar que era uma alma do outro mundo, um recado do além....mas seria eu. É, às vezes penso que sou uma alma vagando pelo seu mundo. Disseram para eu lhe ignorar, dar o desprezo, assim você podia sentir a minha falta. É uma estratégia. Mas não estou na guerra, nem num jogo. Apenas precisava fechar o ciclo em mim. Fechei. Agora também emudeci, até o dia que outro ciclo se abrir. Ou quando suas palavras rasgarem as fibras do meu ser, então eu voltarei. Eu sou assim. Vou e volto quando quero. Posso lhe encontrar ou não. Mas eu me procuro. Mas lá, naquela casa distante, ainda sopra o vento, às vezes tem trovoada, aqui tem furacões e brisa, as nuvens nos acompanham.....

31 comentários:

Leo Mandoki, Jr. disse...

...muito bem mulher andarilha...gosto disso: mulher resolvida! só espero que não haja recaídas....pq o ciclo qnd se fecha é perigoso...podemos ir no sentido horário como no anti-horário...já viu?? um ciclo tbm nos seduz para andar para trás...espero que nao seja o seu caso...
beijos (sem abraços, nao gosto de abraços)

Nanda Assis disse...

paulinha, vou te contar que desde qndo vc lançou este titulo eu sabia que envia coisa boa, achei muito criativo, mas a cada vez que leio eu tenho a certeza que isso é minha cara bate certeiro com meus momentos pessoais.

bjosss...

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDA PAULA, ESTÁ CADA VEZ MAIS BELÍSSIMO O TEU TEXTO... SUBLIME AMIGA... UM ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

Diogo Caceres disse...

Oi Paula, boa noite!!
É a estrada surge p/ que caminhemos, seguindo sempre em frente, em direção ao que buscamos... andar é a opção correta, na vida não podemos parar, tudo é movimento... ciclos, espirais, o que importa é que nada permanece o mesmo, muda e avança, sempre em frente... logo as nuvens escuras ficam para tras e surge o sol iluminando as flores do caminho!!
Ótimo post amiga, abraço!!!

Maria disse...

Muito bom o teu texto. Aqui chove muito e tem muito vento... e eu gosto...
... também gosto da buganvília do cabeçalho do blogue...

Beijos

Luiz Caio disse...

Oi Paula!

Bom mesmo é amar, e cantar aos quatro vento esse amor.
Quem quizer ouvir que ouça!
Quem o quizer ler, que o leia.
Se o meu amor souber...
É tudo o que eu queria!
E tudo o mais vale a pena!...

TENHA UMA LINDA NOITE!
BEIJOS.

:.tossan® disse...

Eu também caminho 5 quilómetros por dia (sem chuva) Assim é que se faz, sair andar ver o sol. Beijo

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Paula...que bacana, sou um pouco assim dentro de mim, sem etratégias, a vida não é uma guerra, nem uma disputa, mas as vezes acho que nesta estrada só quem pode me seguir sou eu mesmo, mais ninguém...
Seja vento, faça curvas, mas vá em frente, segue o teu caminho, pois ele é seu e vive...um abraço na alma...boa quinta para você...valeuuu

Anônimo disse...

Olá querida amiga Paula Barros, estou lendo seu post de manhã. Que bom começar o dia lendo um texto de profunda reflexão interior. Parabéns pela qualidade dos trabalhos fotográficos.

fortes abraço

caurosa

Olavo disse...

Lindo texto..adoro reflexãoes profundas..
beijão

Bandys disse...

Paula,
Muito bom,
"mas eu me procuro".

Eu, estou quase sempre me achando. rsrs

beijos

Eu disse...

Paula... suas palavras foram tocantes.
Acho que é impossível não sentir cada letrinha de emoção aqui.

Que o vento seja o portador de boas surpresas para seu coração!

Um beijo carinhoso

Branca disse...

Ter que ignorar, precisar calar quando nossa vontade é só estar...dói muito.

Ótima quinta pra vc,
bjo carinhoso.

Amarísio Araújo disse...

Paula,que texto envolvente!Cheguei a ouvir um assobio e a sentir um friozinho na pele.Mas acho que foi o vento mesmo,nada de recado do além.Que linda a imagem,o dia a saudar os andarilhos.
Um ótimo dia pra você.
Abraços.

Katia De Carli disse...

Linda Paula
Esses nossos "quereres", às vezes impossíveis, impedem-nos de fechar ciclos, fica sempre um pedacinho aberto... e é bom... para entrar uma lembrança, um cheiro, uma brisa.
Lindo seu relato!
beijo e luz

Jardineiro de Plantão disse...

Texto cheio de fragrâncias que o vento leva… Sussurros de chamamento que não são percebidos… de murmúrios não sentidos.

Se encontra em si continuando na busca …

Você não me escuta, não me lê, não me vê....


Abraços

Anônimo disse...

Oi Querida Paula..
Incrivel.. impossivel não passar aqui no seu cantinha e não sentir em cada palavra sua um porção intensa de sentimentos sensações.
Muito Bom.. palavras saidas do coraçaõ sempre surtem esse efeito na gente!!

Mesmo que o vento sopre , e ele nao sinta.
Mesmo que inevitavelmente voce tenha que fechar um ciclo.
Tenha a certeza de que o mesmo vento que leva muita coisa, também é o mesmo vento que traz coisas boas .

Beijos Querida

Larissa Lorena disse...

Profundo.

Adri disse...

Paula pena a vida não como tanto queremos, mas acredito e digo acredite o sol um dia vai brilhar pra nós... Bju

ELANE, Mulher de fases! disse...

muito bom fecharmos ciclos,é a lei da vida,mesmo com dores,dissabores,mas temos fases boas e ruins,e temos q buscarmos o amadurecimento...
mesmo sofrendo,mesmo sorrindo,sempre tem um código,q precisamos decifrar..
bjs Paula,ótimo fds!!!
muita luz pra vc
Lane

Saara Senna disse...

Olá Paula!
Adorei esse texto, embora um "ciclo" não seja tão seguro assim... mas sempre vale a pena tentar, é bem melhor que continuar na dúvida.

Beijo grande :)

Ava disse...

Eu também sorrio ao te ler...
Sentimentos loucos!
Nos atordoando sempre!


Beijos e carinhos

Anônimo disse...

Muito bem escrito



Abraços d´ASSIMETRIA DO PERFEITO

Luciene de Morais disse...

Paulinha
Como você, não aprecio jogos de estratégia na relações. Também não quero guerrear.
Beijos amiga, agradeço imensamente o seu carinho

Marcelo disse...

"Disseram para eu lhe ignorar, dar o desprezo, assim você podia sentir a minha falta".
Adoraria aprender a fazer isso, embora eu também não esteja numa guerra, parece-me a única estratégia viável...

Beijinhos meus

Anônimo disse...

Andarilha é?...Gostei Paulinha muito. Beijos

Anônimo disse...

Menina, que coisa doida, acabei de ler seu recado no orkut, voltei e não é que ainda não tinha o post de hoje, então o que fiz, atualizei a pagina e ele abriu, coida doida né? Mas enfim, aqui estou pra dizer que esse vento que sopra distante em nossas vidas, muuitas vezes ele nos traz nuvens bonitas de algodão que nos fazem sonhar, nos fazem ver imagens bailando no ceu, nos acalmam, refrescam nossa alma, balançam nossos cabelos, mas tem horas que esses mesmos ventos nos trazem as mais torridas tempestades,, chegam avassaladores destruindo tudo, tirando tudo do lugar, e depois que eles se vão, ficamos tentando recolocar as coisas nos eixos, mas é dificil, é dificil que depois desse furacão nossa alma encontre a calma e principalmente o caminho de volta ao lugar seguro...beijos no coração, e quase que o IE nos derruba a sintonia...rs..rs..rs...otima noite pra ti....

Fernanda disse...

simplesmente:
lindo=)

Vict9r disse...

todo o ciclo é incerto, pode fechar a qualquer momento ou ate msm nao fechar. Mas se fechou, e nao consegue entrar, nao vale a pela forçar.....
O importante é vc se procurar, pk enquanto nao se encontrar tb nao abrirá 1 novo ciclo.....

Gostei muito do texto, muito inteso

abraço.

Sol da meia noite disse...

Tudo continua...
Ciclos se fecham, ciclos se abrem...
A vida é mesmo assim.

Um beijinho *

Uma aprendiz disse...

Eita, Paula!

Meu único neurônio fez um ziguezague aqui e nada.

Não acompanhei seu vento.
Já tentei ventar, desisti. Hoje me contento em ser brisa. Vou, toco de leve e nem me preocupo se fui sentida. Sou mais eu.

Não me tranco, pois aprendi que em dia de tempestade até as vidraças são quebradas com a força do vento. Melhor deixar fluir.

Nada a ver, né?
Quem sabe eu volte depois e sopre algo coerente. kkkkkkkk


beijos

P.S.: percebeu que estou colocando a leitura em dia? me aguente! kkkkkk