terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Ela me dizia, sempre cheia de maturidade e de razão.

- Nós só sofremos com as pessoas porque atribuímos a elas valores e um gostar diferente.
- E quando nos alegramos?
- Quando nos alegramos é da mesma forma. Nos alegrar ou sofrer por uma pessoa é questão dos valores que atribuímos aquela pessoa. Trata-se apenas das nossas expectativas.
- Me dá um exemplo.
- Se você gosta de uma pessoa um simples olá, um sorriso, um e-mail é motivo de alegria. De uma alegria inexplicável, intensa, ampla. Muitas vezes no mesmo momento alguém mandou um e-mail dizendo muito mais, mas dentro de você não teve a mesma repercussão.
-Ah! Por isso quando esse alguém que sentimos um sentimento diferente, e passamos a valorizar, deixa de fazer algo, nos faz sofrer? Mesmo que outros tenham feito do mesmo jeito e não nos tenha feito sofrer?
- Exatamente. Então é preciso identificar que valor você está dando aquela pessoa, e se é importante realmente, e se a pessoa merece.
- Ah! Dito assim, visto por esse ângulo, parece fácil.



02.01.10
Quando as duas em mim conversam.

26 comentários:

Marcelo Mayer disse...

paula e paula na terra do sol

Blue disse...

A Andarilha fala também consigo mesma?
Até tu Paula?

Beijossssss

Vanna disse...

Querida, saudades!!
Concordo c/ o diz o texto e o q vc disse no comentário lá no blog. Tinha mesmo muito mais p/ dizer, mas só em um longo papo numa mesa c/ café e bolo d fubá ou um choop gelado apenas. rs
Bjs, dias lindos.

Vanna disse...

Não li muito dos outros textos, mas amei as fotos.
Ah, muito cheio d energia e gente o carnaval d Recife.

Furlan disse...

Ah, Paula... a cada linha a inteligência e a experiência se unem. A cada postagem, a beleza nos seduz.
Abraços de duas asas, emocionado.

Furlan disse...

É bem o mito de Narciso, não? A gente se espelha no lago, mas, quando põe a mão, a imagem distorce. É o outro ou a imagem que faço dele?
Delícia de reler.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
VilmaSouza disse...

olá, saudades de você amiga. É quando damos mais valor ao que não tem todo o valor que estimamos temos a tendencia de nos machucar e o outro que não tem as mesmas expectativas para conosco não conseguem dimensionar qual valor tem em nossas vidas, mas sempre digo "nada como um dia após o outro pra mostrar o que é justo e certo". Bjs

Ana Cristina Cattete Quevedo disse...

Paula, essas reflexões sobre nossos sentimentos deveriam ser mais frequentes em mim.
De repente eu não seria tão impulsiva em tudo.

Beijo

=)

Anônimo disse...

tentei te entender hj, mas n consegui, q mulher é vc amiga, um furacão de sentimentos.
mas adoreii, lendo assim sem tentar entender é bem real, ja q as pessoas em quem mais acreditamos acabam sempre nos decepcionando.

bjosss...

Maria Dias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Maria Dias disse...

Oi Paula,

Sabe, eu tb tenho duas Marias em mim!Pensava q era só eu mas olha vc...rs...Sim é exatamente assim q sinto tb, quando gostamos nao precisamos de muito(um pingo vira letra)não se sabe pq, mas a pessoa querida não precisa de muito para nos fazer felizes(basta um olá,um e-mail mesmo q xôxo) e nós faremos com nossa fantasia todo o trajeto por ela(nossso dia simplesmente se ilumina).Belo o barco ancorado!

Beijinhos

P.s.Cansei de domar minhas madeixas!Fiz as pazes com meus cachos!rs...

Uelton Gomes disse...

Concorco com vc, as alegrias e decepcções depende do valor que damos à ela. Quantas vezes falamos assim " Não esperava isso de vc" quando uma pessoa de grande valor nos decepciona. E as vezes ficamos radiante quando recebemos um simples oi de uma pessoa que tanto gostamos.


Abraços

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Paula...bom dia...muito boa a sua abordagem sobre este assunto...
Principalmente por se tratar de uma coisa tão pessoal...
Pois existem detalhes que são imperceptiveis aos olhos de outras pessoas e passam batidos...
Muitas vezesagente olha para uma pessoa e a considera tão normal,enquanto que outros o veêm de forma tão diferente, pois enxergam qualidades que talvez nem existam, por isso que digo que gosto mais das pessoas quando elas se mostram mais humanas e deixam transparecer seus defeitos, suas fraquezas...aí sim...é gente como eu...é de pele, carene,osso, mas tem alma ecoração...
Mas você tem razão, não é fácil identificar e muito menos compreender...mas acho necessário
Um abraço na alma...bjo...boa quarta para você...

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Muito certo,Paula. Gostei muito. Obrigado por tudo. Beijos

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Adorei o que põs ao lado sobre o que a irrita virtulamente, sobretudo 2- "Quando o comentário é igual para todo mundo, mostrando que não leem o que tem nos blogs". Demais, né? Esses nem respondo.Beijos

. disse...

Paula em dose dupla...ahh isso é perfeição demais..rs
Beijos

Camila disse...

É bem assim mesmo. As vezes precisamos ouvir nosso 'outro eu'.

Adorei a imagem!


Beijos Paulinha

myra disse...

super bom texto! e imagem,
e tantosssssssssssss beijos
agradeço as tuas palavras no blog de meu irmao, sabe ja coloquei outros 2, hoje...

Sueli Maia (Mai) disse...

E depois de um texto destes, você (que não faz nada por acaso) ilustra com um belo barco, solitário e atracado ao cais.
Tenho esmiuçado "o comportamento econômico" em várias facetas. Este teu texto me instigou a olhar num outro ângulo diverso.
beijos, querida

Paulinho Mesquita disse...

excelente esses pensamentos, hein?
faz todo sentido...

Dauri Batisti disse...

Parafraseando o primeiro comentário eu diria, Paula e Paula no mesmo barco. Vamos ver quem vai remar mais, a sabedoria ou o impulso?
beijo

Armindo C. Alves disse...

Mesmo uma "coisa" gasta e velha pode representar um valor e significado incalculável.

Texto muito bonito e de grande verdade. Os valores são relativos. A ordem de grandezas está no nosso espírito.

Bom resto de semana.

Beijo.

:.tossan® disse...

Gostei do diálogo(?!) Adorei a foto. Você sabe que amo um cais. Beijo

Daniel Savio disse...

Concordo, mas também não devemos de ter estas perspectivas sobre nós mesmos (de realizar e acontecer)...

Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.

Jardineiro de Plantão disse...

Dialogo muito interessante este entre si e o "mirror". Os fundamentos são válidos denotando a parcialidade dada ao sentir.

Abraço