quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

foto: Instituto Ricardo Brennand - Recife



De tempos em tempos
Preciso revisar minha armadura
O esforço é grande para não me apaixonar
Reforço todos os poros
Soldo o coração
Tranco o umbigo
Blindo a alma
Coagulo o sangue 
Encouraço a emoção


Mesmo assim, sinto uma brisa quente me percorrer....


15 comentários:

Everson Russo disse...

Uau,,,é lindo isso,,,os sentimentos, por mais blindados que sejam, acabam aflorando, não existe armadura que vença o amor,,,,beijos querida e um dia lindo pra ti.

Uelton Gomes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Uelton Gomes disse...

Olá Moça

Tenho que sempre revisar e reforçar minha armadura, para enfrentar a batalha do dia a dia.

O ponto fraco dela se encontra na altura do coração,onde é movido por emoções

Abraços

Dauri Batisti disse...

A armadura ai é linda, as palavras também... é um modo, um estilo de vida, um jeito de ser: estar se apaixonando sempre.

Beijo.

Obrigado pela visista ao ESSAPALAVRA, que bom que gostou dos barquinhos.

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Mas é difícil, né Paula? Que lindo esse poema. Beijos

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR) disse...

Ah,simpática a sua mãe,agora já sei a quem puxou. Beijos

Pedro disse...

"Mesmo assim, sinto uma brisa quente me percorrer...", porque o que há por trás da armadura é humano!

Daniel Hiver disse...

Esses são os verdadeiros calafrios de calor... que se sente mesmo por dentro da armadura...

Maria disse...

Eu não faria nada disso. Aliás, não faço. Por isso me apaixono, sempre.
Mas tenho de confessar que às vezes reprimo a emoção...
Entendo muito bem as tuas palavras, Paula. Poderia tê-las escrito há uns anos atrás...

Beijo, com saudade.

Maria Dias disse...

Com o tempo ficamos calejados e perdemos a inocência das crianças que brincam a beira do precipício sem medo de se machucar mas, ao primeiro tombo,sentimos a dor,no segundo tombo entendemos a dor e do terceiro tombo em diante passamos a usar armaduras.Mas fugir para não sofrer é a solução?Não sei.

Francisco disse...

Fiz um caminho inverso. Frequentemente, abrimos nossa armadura após algum tempo fechada.
Como a minha esteve aberta de maneira errada, resolvi fechá-la. Até quando, não sei...!
Beijão, Paulinha!

Blue disse...

Mas deixe então esta brisa adentrar no coração!
Armaduras, este tempo passou.

Beijos

sérgio figueiredo disse...

a expressividade é forte, na sua forma poética, e "frágil", apesar da beleza, para vencer a natureza "bruta" que mexe contigo e teimas, apesar de tudo, não abdicar de sentir.

Branca disse...

Paula,

Não há como escapar.
Quando a brisa é quente deixa um conforto na alma, deixa ela entrar.

Beijinhos
Branca

Daniel Savio disse...

Ficou bonito a poesia, mas nada de armaduras para se proteger da vida, ok?

Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.