quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Viajando através do fado



Nem tragédias, nem catástrofes
No meu mundo o fado
Interagindo com meus silêncios
Melancolias e saudades

Caminho a passos médios
Me distancio de mim
Ouvindo o fado que toca
Na voz do moço bonito
Que mastiga as músicas doídas
Com sabor de sorriso
Vou caminhando
Sem sair do lugar
Sigo distante
Pensamentos me empacotam
Para mais uma viagem

Toca o fado
Tudo na mais perfeita harmonia
Eu perfeita
Sem estar em mim
Sem ouvir, sem ver, sem tocar
Sem poder sentir
Vou caminhando
Sem sair do lugar
O pensamento me leva


 

8 comentários:

Dauri Batisti disse...

....ainda as influências da viagem a Portugal... pensando, pensando...

beijo

Everson Russo disse...

Toca fado, toca amor, toca sentimento profundo,,,doce paixão, eterno mundo,,,o gostoso da vida é isso,,,se perder,,,se encontrar pra se entregar...e melhor ainda,,,se perder em versos...obrigado pelo carinho...beijos de bom dia sempre.

Uelton Gomes disse...

Olá Paula.

E Portugal continua passeando pelos seus pensamentos.

Abraços

Maria disse...

Uma amiga soteropolitana perguntava-me uma vez como é que, sendo nós povos com a mesma língua, somos tão diferentes...
O fado não explica tudo, mas creio que cada um de nós, do lado de cá, nasce com uma costela de melancolia e tristeza... enquanto aí se nasce com o samba no pé. Deve ser por isso...

Beijos, Paula.

Jacinta Dantas disse...

O bom de ser e se fazer andarilha é que o que fica é mais que recordações. O que fica é sentimento sentido em textos, poemas...sentimento.
Isso é lindo.

Um abraço

Mário Lopes disse...

Se António Zambujo soubesse como mora assim no peito de uma pernambucana, metia-se no primeiro avião sem hesitar, tenho a certeza. Escreve-lhe, Paula, porque ele não sabe o significou o cancelamento do seu espectáculo em Recife.


Beijo terno.

Unknown disse...

foi o fado que te buscou...

é o choro de uma guitarra à flor da pele, um trinado de saudade batendo forte no coração!

abraço saudoso

walter

Daniel Savio disse...

Ainda está a viajar por Portugal?

Mas nada de pensar em si na tragédias, pense sim em como pode ajudar as pessoas que foram vitimas delas.

Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.