...e o olhar percorre as linhas, e percorre, e se encanta.
Não sei o que dizer, nem porque dizer, nem para que dizer.
Não entendo o que o olhar colhe das linhas. Só sinto. E sinto muito. E sinto tremendamente muito este sentir.
...e o olhar sobrevoa as linhas como se o sentir fosse um pássaro que entende de voar.
Mas o sentir só entende de voar, de voar, de voar...
23.09.11
7 comentários:
Fiquei baralhado...rsrsrrs
Mas adorei suas palavras!
Boa semana!
E voar desse modo é fantástico!
Paulinha,
O amigo Rui Pires me fez rir, é que eu também já li segunda vez para tentar chegar mais ao fundo e estou espantada como tu na última página, :))
E quando dizes que sentes tremendamente, entendo que é um sentir em silêncio e de tal forma intenso que não se traduz em palavras, mas são precisamente linhas e palavras que os teus olhos perseguem e sentem...
É mesmo?
Eu penso, porque às vezes também sinto assim, quando estou perante uma grande criação literária, entre o deslumbramento e o espanto de uma imagem única, feita de palavras...e voo, voo, voo...
É um intenso prazer que retomo, um acto solitário, mas muito povoado, de que tinha saudades e que me foi retirado durante um tempo, pela falta de concentração necessária, devida a muitos factores.
Beijos, querida amiga.
Branca
Um pouco confuso para muitos, mas eu entendi. Beijo
"Não sei o que dizer, nem porque dizer, nem para que dizer."
querida Paula, até parece que leu meu pensamento, assim me sinto desde ontem...
gostei mto destas palavras
beijo, à quasi minha irma:)
Sentir basta!... Claro que há um certo receio em soltar palavras que podem não corresponder às linhas que se escondem, também elas, nas entrelinhas!... No entanto a subjectividade das sensações transmitidas é apenas mais uma interpretação a não temer nem a ser temida, ainda que se mantenha no silêncio do que se sente no íntimo ou na Alma!... Basta ser-se, nas palavras do que se sente, o que se é, sem medo de parecer o que não se é, não fossem os frágeis humanos, em toda a plenitude de sua essência, a certeza de muitas razões, muitas imagens e interpretações delas mesmas!... E dos outros, abraçados em todas as suas palavras… sentidas!... Mas não confessadas.
Abraço
Voemos no sentir e nas palavras que esse mesmo sentir escreve.
Um abraço Paula.
oa.s
Postar um comentário