segunda-feira, 26 de setembro de 2011




...e o olhar percorre as linhas, e percorre, e se encanta.

Não sei o que dizer, nem porque dizer, nem para que dizer.

Não entendo o que o olhar colhe das linhas. Só sinto. E sinto muito. E sinto tremendamente muito este sentir.

...e o olhar sobrevoa as linhas como se o sentir fosse um pássaro que entende de voar.

Mas o sentir só entende de voar, de voar, de voar...





23.09.11



7 comentários:

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Fiquei baralhado...rsrsrrs

Mas adorei suas palavras!
Boa semana!

mfc disse...

E voar desse modo é fantástico!

Branca disse...

Paulinha,

O amigo Rui Pires me fez rir, é que eu também já li segunda vez para tentar chegar mais ao fundo e estou espantada como tu na última página, :))

E quando dizes que sentes tremendamente, entendo que é um sentir em silêncio e de tal forma intenso que não se traduz em palavras, mas são precisamente linhas e palavras que os teus olhos perseguem e sentem...

É mesmo?

Eu penso, porque às vezes também sinto assim, quando estou perante uma grande criação literária, entre o deslumbramento e o espanto de uma imagem única, feita de palavras...e voo, voo, voo...

É um intenso prazer que retomo, um acto solitário, mas muito povoado, de que tinha saudades e que me foi retirado durante um tempo, pela falta de concentração necessária, devida a muitos factores.

Beijos, querida amiga.

Branca

:.tossan® disse...

Um pouco confuso para muitos, mas eu entendi. Beijo

myra disse...

"Não sei o que dizer, nem porque dizer, nem para que dizer."

querida Paula, até parece que leu meu pensamento, assim me sinto desde ontem...
gostei mto destas palavras

beijo, à quasi minha irma:)

A. disse...

Sentir basta!... Claro que há um certo receio em soltar palavras que podem não corresponder às linhas que se escondem, também elas, nas entrelinhas!... No entanto a subjectividade das sensações transmitidas é apenas mais uma interpretação a não temer nem a ser temida, ainda que se mantenha no silêncio do que se sente no íntimo ou na Alma!... Basta ser-se, nas palavras do que se sente, o que se é, sem medo de parecer o que não se é, não fossem os frágeis humanos, em toda a plenitude de sua essência, a certeza de muitas razões, muitas imagens e interpretações delas mesmas!... E dos outros, abraçados em todas as suas palavras… sentidas!... Mas não confessadas.




Abraço

OceanoAzul.Sonhos disse...

Voemos no sentir e nas palavras que esse mesmo sentir escreve.

Um abraço Paula.
oa.s