sexta-feira, 19 de abril de 2013





Gostaria de ter pousado em tuas asas
Com a delicadeza de um pássaro
E com a leveza dos que tem penas
Mas não fiz
Os voos foram destrambelhados
Os pousos desastrados
E os olhares ansiosos
Daqueles que tem na alma
Uma sede por beleza
Uma fome por emoção
Não posso pedir desculpas
A fome e a sede ainda não foram saciadas
O manancial das tuas belezas
Os rios caudalosos das tuas emoções
Não me saciaram
Pelo contrário
Alimentam mais e mais este querer
Por belezas e energia de vida



Foto: Jardim Botânico - Rio de Janeiro/2012

4 comentários:

Existe Sempre Um Lugar disse...

Lindo Poema, na verdade o amor tem que ser alimentado diariamente, mesmo assim, é insuficiente para saciar completamente.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

As vezes nossa fome
de amor,
sufoca a quem amamos.
Assim o amor
também é um aprendizado.
Mais um belo poema...

Acorda a alegria em ti,
como quem acorda uma pessoa muito amada...

Paulo Francisco disse...

Bonito isto!

O Sibarita disse...

E não pousou por que? kkkkkkk

O melhor de tudo é que a sede e a fome não foram saciadas... kkkkk

Nem sempre as nossas escolhas são o que imaginamos, o importante, é fazer a correção do rumo! kkkkk

A beleza só é beleza quando ela vem de dentro, a beleza exterior nada diz. A beleza exterior é enganadora, repare... kkkkkkkk

Um poema porreta, revelador, potencializado na sinceridade das palavras!

O Sibarita