Enquanto Osvaldo falava palavras de amor e queria sexo,
Walquiria lia poemas. O gozo dos últimos anos era solitário. Era um gozo
poético que avançava nas madrugadas.
A poesia lhe preenchia, ao ponto de lhe deixar frígida aos
carinhos de Osvaldo, ou de qualquer outro. Os beijos de língua tornaram-se uma
tortura. Eram línguas frias destituídas de desejos.
Queria chorar, já não era a mesma. Sentia-se um iceberg em
pleno sertão. Por dentro ardia em poesia, por fora fria e calculista. Não
rimava mão com mão. Nem beijo com pão. A fome era outra.
9 comentários:
simplesmente ja nao o amava:) nao acha/
otimo!
beijos minha querida Paula!
Mas se a fome era outra
dever-se-ia, num caso assim
procurar-se a origem.
Mudar para livro de romances
por exemplo!
Beijo
Boa tarde Paula Barros
Não existia Amor!
Gostei de ler
beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
personagens nomeados (interessante).
¨Os beijos de língua tornaram-se uma tortura. Eram línguas frias destituídas de desejos.¨
O beijo é sinal pra tudo.
Adorei!
Um beijo grande, bem grande.
Então faltava prosa. Boa semana.
Diva, enquanto isso, do outro lado a noite descia nos desejos da lua travessa... kkkkkkkkkkkkkkkk
Rapapazzzz. o problema é que lá ela Walquíria viaja tanto e tanto que Osvaldo fica reticente e nos poemas envia as mensagens cifradas! kkkkkkkkkkkkkkkkk
Lá ela Walquíria, corre mundaréus e Osvaldo fica pinéu! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Sibarita
Olá,
Quando o amor arrefece tudo é frio, tudo é assim, começa e acaba, como mais ou menos duração tudo chega ao fim.
ag
Bom dia paula
Poucas palavras que expressa muito o sentimento. Uma ótima terça feira. bjs
Há segredos que nos roubam...,
mas o amor..., esse perdura. Não será roubado.
Abraço,para, si Paula.
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