Meu querido estava passando pano
no chão da cozinha quando começou a tocar My Way, com Frank Sinatra cantando.
Parei, aumentei o volume, e lembrei de você. Não, me engano, me lembrei de
você, parei, e aumentei o volume do rádio. A ordem aqui altera tudo. Porque My
Way atualmente me faz lembrar você, e por isso me fez parar, e me faz sentir
alguma coisa diferente do que eu sentiria ao escutar My Way se não lembrasse de
você. Enquanto escrevo coloco a música no computador, leio a tradução, e penso,
ah, penso que a letra da música em alguns trechos falam por mim. Uma vida.
Escolhas, dores, arrependimentos, conquistas, muitas conquistas, mais
conquistas que fracassos, mais vitórias que arrependimentos. E fiz do meu
jeito, me alegrando com as conquistas, e assumindo os erros das minhas
escolhas. De tudo tirando lição de vida, de tudo buscando acertar e viver. E
viver, te digo querido, não acho fácil, não acho tão poético como gostaria que
fosse. Mas decidi viver, e vivo.
6 comentários:
Com certeza. Viver é duro, é conquista e perda todo o tempo. A poesia, as vezes, alivia, quebra, possibilita uma caminhada diferente.
Um beijo grande
Lindo!
Há muitas musicas em que a letra se encaixa nas nossas vidas... Gostei de ler.
Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
sim, Paula, tbem vivi...mas agora esta estou "sem vida" aqui...
lindo..
beijos
É isso mesmo. Viva e bem, independente com quem.
Olá,
Meu caminho na minha opinião significa, "que sem o passado não existe presente e sem o presente não existe futuro" cada um de nós toma a opção que quer, eu prefiro o futuro que me trás felicidade.
Abraço feliz
ag
Ô meu caminho ou meu jeito! kkkkkk
Fia, pelo visto seu coração tá a mil por hora, ômopai! kkkkk
Sim, somos responsáveis por nossas escolhas e o tempo dirá... kkkkkk
Então, se My Way fala por vc em alguns trechos há de se considerar a refelexão da caminhada, repare... kkkkkkk
Para alegrar o seu coração deixo:
Avassaladora
Diga-me, ancoro no teu coração, o teu seio suspira?
É que percorro o teu corpo em mil e uma tentações
Sei que no compêndio o sol de Jauá soluça e delira
No mel dos teus lábios, entre, luas e belas canções...
Então, afogo o meu olhar no oceano da tua ausência,
O último sol se abre, a última vela rasga-se ao desejo.
Fundeio, navego no teu peito, aporto na tua essência,
Navegação de aforismos em fogueira de alto-relevo...
No contraponto do cenário sou o timoneiro do tempo,
Faço brilhar aquele sol que se extingue na tua solidão.
Por ti, no negrume do teu olhar e no sopro dos ventos,
Minha alma sobe e desce mares de candeeiro na mão...
Disseminando luz ao teu peito enjaulado na burca dos dias,
Recesso do teu corpo desejo, vulcão adormecido em vagas.
O querer cobiça a tua pele morena feita de doçura, agonias,
E guarda gozos para ti, enquanto, o amor se torna intifada...
Insurreição, faixa de gaza no território chamado sentimento.
Meu coração marcado manda sinais na luz dos teus arcanos,
Tudo jorra e procura na tua paixão o que dê sentido e alento.
Avassaladora, o meu amor navega por oceano, o teu oceano...
Amor tombado,
espelhos partidos.
Cacos untados,
versos de badogue...
(estilingue)
O Sibarita
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