domingo, 9 de dezembro de 2007



Ao meu sogro - Austríclinio
no período que estava doente



É angustiante, desesperador
Dolorido
O outro que tanto amamos
Já não está mais ali
Os olhos não nos enxergam
Não nos percebe
Nem nos identifica
O amor
As lembranças
Já não vêm à mente
A pessoa e os olhos estão ali
A memória escondeu-se
Não significamos nada
Por vezes até assustamos
Os olhos não têm brilho 
Estão opacos, vazios
O outro definha
É só a carcaça
De quem nos amou
Daquele que amamos

2 comentários:

Milena disse...

Paula, é triste, mas a fila anda...

Anônimo disse...

Nada é melhor para exprimir este teu sentimento do que as palavras do Frei Edrian J. Pasini: Ö tempo é mestre. Faz doer e acalma. Ensina e aprende. Aprende e conduz".

O amigo, Saulo