sábado, 29 de dezembro de 2007








Quando empunhamos um bandeira e a defendemos com fervor, a tal ponto de falarmos dela com muita insistência, já não somos livres. Estamos presos a uma idéia. E se estamos presos a uma idéia, um paradigma, uma crença que por vezes até criamos, a ponto de defendê-la veemente, não somos livres para viver uma outra história. Talvez estejamos tão inseguros e receosos que precisamos erguer esta bandeira, para acreditar nela. Viver com uma bandeira eternamente hasteada pode ser para nos proteger. Quem sabe ela nos deixa numa área de conforto para não mudar, arriscar, e se esforçar para fazer diferente. Pois viver o diferente significa termos de lidar com emoções as quais não sabemos lidar, requer esforço, crescimento pessoal, doação, aceitar a nós e ao outro, é uma conquista diária. Qual bandeira você estampa no peito, a ponto de não viver outras histórias? Há quanto tempo você está na área de conforto? 




14 comentários:

layla lauar disse...

Até quem empunha a bandeira da liberdade plena o faz por medo de se deixar aprisionar. Todo mundo tem alguma bandeira estampada no peito, acho.

Beijos querida.

Codinome Beija-Flor disse...

Paula,
Seu post faz mesmo refletir.
Mas não concordo quando vc diz: "Quando empunhamos um bandeira e a defendemos com fervor, a tal ponto de falarmos dela com muita insistência, já não somos livres. Estamos presos a uma idéia."
Não é isso que penso, ao contrário, quando temos certeza dos nossos sonhos, é exatamente ai que temos que lutar para alcançar aquilo que desejamos.
Se abrirmos mão desta "Bandeira" acabamos nos acomodando,pois sempre faremos isso quando algo nos pesar, porque não há batalha sem sofrimento, não á sabor na vitória sem luta, há muito mais sabor na conquista quando lutamos sem medo, sem receio, sem temor.
Se sempre largarmos nossa "bandeira" pelo peso que ela tem depois de um tempo que estamos segurando, é porque essa não era mesmo importante, nada nos impede de erguermos uma "Bandeira" e vivermos nossas histórias, eu penso que não há outras histórias se ouver histórias por terminar.
Não sei se consegui dizer alguma coisa.
É como por exemplo; " Só damos um remédio ruim para um filho, porque temos a certeza da cura", indepense da amargura do momento.
Por mais que minhas "Badeiras" me pesem não deixo jamais elas cairem, pois se elas cairem estarei deixando cair meus sonhos, meus ideais.
Beijinho

Paulinho Mesquita disse...

Bah!
É pra pensar muito...não dá pra responder assim, de supetão!
Mas bem, vim desejar tudo de bom no próximo ano... que vc continue deixando seus pensamentos fluírem e revelando, cada dia mais, a beleza do mundo e da vida vista pelos seus olhos.
Feliz 2008!
Beijos!

Anônimo disse...

Paula,


Magnífico teu texto de hoje!

Concordo com você:

Ou bandeira no topo do mastro, ou bandeira nenhuma!

Porque, bandeira no meio do mastro... isso é coisa de gente medrosa. Comum. Medíocre.


Abraços, flores, estrelas!


P.S.

Entretanto, é melhor errar a favor da Liberdade do que conta ela.

Paula Barros disse...

Layla
Você leu até o meu pensamento do momento que escrevi.
Tenho muita admiração pela sua forma de escrever.
beijos

Paula Barros disse...

Beija-flor
Muito bom o seu comentário. Concordo com vc que não devemos desistir do sonhos. Porém, estava a refletir por outro ângulo.
beijos, obrigada

Paula Barros disse...

Paulinho
hahahaha Não precisava mesmo responder.
Agora sou eu que digo: Bah! Você aparece assim e diz estas coisas lindas que me deixam emocionadas.
abraços

Paula Barros disse...

Edson
Obrigada pelo magnífico, vindo de você é demais.
É para pensarmos não é?
Inclusive o seu comentário.
beijos

Anônimo disse...

Bandeiras, sonhos, vontades, persistências...notou o elo? Uma coisa é ligada a outra, é viver! Vc não pode deixar de viver...sonhar, ter vontade...persistir, assim não consegue largar a bandeira. Agora, ela somente será pesada, se vc assim o fizer!? É sua bandeira então...
Sou amigo da Chuvinha e passei para lhe dar um abraço e desejar que 2008, vc tenha as melhores bandeiras ou as menores, mas que sejam de alegrias, saúde e repletas de realizações.

Anônimo disse...

Bandeiras, sonhos, vontades, persistências...notou o elo? Uma coisa é ligada a outra, é viver! Vc não pode deixar de viver...sonhar, ter vontade...persistir, assim não consegue largar a bandeira. Agora, ela somente será pesada, se vc assim o fizer!? É sua bandeira então...
Sou amigo da Chuvinha e passei para lhe dar um abraço e desejar que 2008, vc tenha as melhores bandeiras ou as menores, mas que sejam de alegrias, saúde e repletas de realizações.

Anônimo disse...

Hastear uma bandeira faz as pessoas pensarem que tem objetivo. Mas muito bem dito por voce se tornamos nossa luta, bandeiraou ideia um exercicio do fanatismo estamos presos e nao livres.

Paula Barros disse...

Oi chuvinha obrigada por ter vindo. Adoro seus comentários, e muito me ajudam neste caminhada de pensar, refletir e viver.
beijos no coração

Paula Barros disse...

Betho que boa sua visita. Que legal amigo de chuvinha. Foi chegando e deixando um comentário para lá de reflexivo. Obrigada pela visita e pelas felicitações para 2008. Desejo para você tudo que você me desejou em dobro e muito mais que você sonhe e seja para o seu bem.
abraços. Volte sempre

Anônimo disse...

Paula,

Que bom que você ganhou o livro Mude de presente. Mas não espere muito dele não. Ele não traz nenhum tratado filosófico, nenhuma epopéia, nenhuma grande descoberta. É apenas um livrinho delicado, escrito com amor para aquela menina e aquele menino que ainda somos.

Tem gente que acha que é um livro infantil. E eu gosto dessa definição...

Qualquer criança pode lê-lo. Censura livre.


Abraços, flores, estrelas..