Sinto falta dos dias que ficava procurando algo
Para te atrair a mim
E depois ficava te esperando
Uma espera ansiosa, gostosa
Que fazia os minutos serem longos
E quando você vinha
Fazia o dia ser curto
E eu sorria
Mas não sorria só com os lábios
Que espontâneos sorriam
Sorriam o corpo e a alma
O pensamento e a imaginação
Sorria muito mais do eu podia compreender e descrever
E eu inventa mais momentos
Para te atrair e te esperar
Tentando fazer de um dia, muitos dias
Fazendo dos momentos uma eternidade
No meu sentir
Porque eu te sentia
Eu te esperava
E você vinha, e vinha, e vinha
Me deixava repleta de ternura e afeto
De atenção e olhares
Me deixava completa de ti
Mas eu sempre queria mais
Te buscava, te procurava
Criava com palavras um mel especial
Para te atrair
E você vinha, e vinha, e vinha
E eu queria mais, e mais, e mais
E ficava me sentindo
Só para sentir você em mim
E recomeçar todo o ciclo
Você vinha, eu ia
Você vinha, eu ia
Ilha Bela/SP - 09
19 comentários:
Nossa, que veia poética anda saltindo em você. Muito lindo e a foto complementou de uma maneira fantástica.
Abs
...o eterno caminho da espera
que vive e que vive na busca
do amor encontrar.
assim somos todos nós...
beijos, linda poeta!
o amor é moto contínuo, não existe "paradas", abrigos. Se isso acontece é porque uma das partes interrompeu o jorro amoaoso. Belo poema! bj
Um bonito texto!
É assim o Amor,sempre vazio de si mesmo, sempre esperando mais água da fonte da vida.
Um beijo
"Tudo o que vem de ti
é um poema.
Contudo, ao acordar, a solidão sulcara
um vale nos cobertores e o meu corpo era de novo
um trilho abandonado na paisagem. Sentei-me na cama
e repeti devagar o teu nome, o nome dos meus sonhos,
mas as sílabas caíam no fim das palavras, a dor esgota
as forças, são frios os batentes nas portas da manhã..."
Maria do Rosário Pedreira
não estou zangado com vc....apenas tem uma força anímica para postar q não é coincidente. Vc é purista e romantica. Eu gosto do obscuro e odeio romantismo, drama, choradeira, catarro com lágrimas...entende?!
mas gosto de vc....desde o dia em q vc colocou aquela foto do vendedor de romances de cordel. Foi a melhor foto de todos os tempos!!!
te gosto menininha
Só retornei para dizer que bela foto...como sempre a sensiblidade no olhar da "fotógrafa"!
O poema não do desencontro, mas do encontro desejado!
Muito bonito.
Paula
Obrigado pelas palavras, agora só falta você ser seguidora do Momentos Compartilhados.
Abs
Paula, quanta poesia hein! Bom quando a palavra não nos abandona, por esses dias fiquei engasgado com um poema que também fala sobre espera, sobre primavera...enfim...as palavras não vinham, aí deixei de lado um pouco por causa da correria da facul e de repente... pronto, lá estavam elas me saindo...estava sentindo falta de escrever...só matéria, matéria...cansa...rsrs
Olha, dê os parabéns a sua mãe por mim, ela é fera, escreve muito...
Pelo jeito você herdou dela o dom de escrever...aproveite-o...
Um abraço na alma...bom feriado...bjo
VIM CONHECER SEU BLOG E POR AQUI VOU FICANDO BELISSIMO POEMA UM BOM COMEÇO DE SEMANA!!
Ai, ai........
que lindo!
beijos
Anda meio poetisa de mais, mas sem a Andarilha para te motivar...
Mas belos texto (este e o outro, posterior a este).
Fique com Deus, menina Paula.
Um abraço.
Pensei,escrever bonito depois exuberante, mas fico-me por luxuriante veia poética, pela parte final do poema... exuberante e luxuriante... rsss
Seu sempre amigo,
Carlos
A eterna inquietação, que se suaviza, temperando com esse mel especial...
Beijinhos * *
eterno, sim, qdo deixa de ser eterno é porque nunca foi....
beijos,
Amiguinha.
O amor é assim mesmo, sempre esperando mais calor em nossos corações.
Muito lindo seu poema.
Paulinha a foto é a mais linda natureza.
Beijinhos doces da amiga.
Regina Coeli.
Aguardo sua visita ao meu cantinho.
Amar é como voar, é sentir a sensação de estarmos no alto.
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