Fogo e ternura
(após ler Neruda)
Feito líquido
A ternura deita sobre a pele
Lambendo os poros
Beijando a mente
Invadindo os espaços
Crescendo e me tomando
Com afagos e sensibilididades
Alisa-me, a ternura
Cada toque
Penetra em profundidade
Sinto o fogo acender labaredas
Crepitando chamas
Incendiárias do pensamento
Na rapidez de um incêndio
Em campo fértil
Se alastra explorando, ardendo
Desabrochando fantasias
25 comentários:
Delliciosamente intenso esse fogo que sobe, essa ternura que toca, esse amor que só quer deitar ao lado da paz, ficar olhando a natureza e só pensar no belo, nos suspiros e no olhar pedindo mais....beijos querida e um lindo final de semana pra ti.
Im, first man...rs..rs..
Só para constar, o que você anda aprontando para originar estar poesia...
Fique com Deus, menina Paula.
Um abraço.
Oi Paula! Como vai?
Sua sensibilidade está cada vez mais aflorada! Assim, os poemas que de ti emanam, são tão suaves quanto um sonho bom!
TENHA UM LINDO FINAL DE SEMANA!
Beijos
Paula, quando solta as palavras assim, elas é que vão lambendo nossa alma...
Afinal, com tamanha sensibilidade, impossível ficar indiferente...
Beijos mil!
è como diz Ava, impossivel ficar indiferente...
uma boa noite - aqui ja é noite--e muito frio, beijos, minha querida
*
o fogo
de Paula Barros
ternurando Neruda,
,
afogueadas conchinhas,
,
*
Fogo e ternura juntos é uma mistura bem intensa!
Bjo e bom fds pra vc!
Espaço gostoso cheio de sensibilidade e ternura.
Um abraço
Bom ver essa sua imagem da ternura ligada ao fogo. Eu nunca imaginaria ternura e fogo. Ternura e água sim.
Um beijo,
boas viagens.
OLA PAULA, MARAVILHOSO POEMA COM MUITA SENSIBILIDADE E TERNURA...LINDA IMAGEM...VOTOS DE UM OPTIMO FIM DE SEMANA!!!
BEIJOS DE AMIZADE,
SUSY
Nem te consigo comentar com estas palavras...
Deixo um beijo. De ternura...
nossa paula, vc me arrepiou, me fez sentir emocionada, isso é gostoso demais.
bjossss...
Querida Paula, com a série atual que estou postando no ESSAPALAVRA faço uma gozação. De quem eu debocho? Ora, dos poetas. Estes dias fiquei numa livraria um tempo lendo os elogios - extensos - dos amigos a um poeta de São Paulo. Achei engraçado, eles se levam muito a sério, Deus me livre. Então ali, rindo, decidi escrever poemas sobre sacolas plásticas. Você me entende? Dentre outras coisas, por isso me considero não-poeta. Minha ingênua rebeldia não permite.
Paula,
de jeito nenhum teus comentários me incomodam. De jeito nenhum. Só pensei em te dar um elemento a mais no entendimento do que escrevo.
Beijo.
oi!!
vejo q vc anda a ser a mesma: romantica e viajadona! ehehehe - isso é bom. Qnd foi q te ocorreu esse poema? foi durante uma viagem?
100% ternura. Pelos poros, pelos olhos, pelo andar. Pela voz. Hummmmm... demais. Gostei. beijos
Não encontro as teclas apropriadas, para comentar tanta maravilha, enroupada na ternura que coloca nesta poesia.
Beijo
Carlos
Olá amiga, adoro ler suas poesias. Bjs e um ótimo final de semana.
Paula nao fazia ideia que vc trabalhava neste departamento, falei o que achava valido fazer, fico contente que vc aprova a iniciativa!
Que inspiração!
Conseguiste falar do amor de uma forma muito muito linda!
Oie, aqui to eu, atrasado feito tartaruga campeã...rs..rs...mas firme, bom, como não teve post aqui, fiquei com uma duvida no seu comentario, o porque da musa ser mais real, a foto, as outras não passavam reallidade? rs..rs...uau, nem vem me dizer que minhas madrugadas estão sendo irreais..rs..rs..rs...beijos e um lindo final de sabado pra ti.
...intenso como o fogo
que advem dos caminhos
da ternura que pode ser
de um olhar,
de um toque,
de um beijo aguçando
fantasias.
bj, querida!
Porque a ternura não precisa ser uma ideia oposta ao fogo que queima, que arde, que desabrocha fantasias. Os sentimentos não se contradizem, nem se excluem, no máximo, formam paradoxos. E talvez nem esse termo caiba bem quando o assunto é ler o outro, sentir, escrever vc mesma e ver no seu escrito parte de vc, parte do outro e parte do todo formado por vc, pelo outro e por tudo que te rodeia. Bjs, querida.
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