quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Não afunda com o silêncio do mar
Balança, balança
Impacienta-se com o vento frio
Com as ondas inquietas

Aprendeu a nadar com tempestades
Mesmo quando sente a fragilidade bater no casco

01.01.10

28 comentários:

Daniel Savio disse...

O importante é continuar na luta, mesmo que tudo pareça ser contra...

Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.

:.tossan® disse...

Mas dá um enjoo Paula! Mas é lindo sim como aquilo que você escreveu. Beijo

Hugo de Oliveira disse...

Belíssima reflexão.

O Sibarita disse...

E no tic, tac eu digo que a tempestade pode não ser de levar... kkkk É só aparente, então, os remos em frente, faça fé! kkkkkkkkk

Ô fia, adoro seus excelentes comentários, obrigado sempre, mas, precisa ler "REFLEXÃO" antes desse que comentou agora, ta certo? kkkkk

Você é ouro em pó!

bjs

O Sibarita

Nanda Assis disse...

adorei. so n gosto qndo entro em barcos furados.

bjosss...

Aprendiz do amor disse...

assim somos nós nos momentos de tormenta. gostei.

Unknown disse...

Isso serve para nos ne..em todos os momentos de tormenta...

Bjaooo

Anônimo disse...

Uauuuuu, essa sua nova fase está inspiradíssima. Menina em poucas frases tantas verdades. Somos nós esse barquinho, balançando para se manter de pé, temerosos muitas vezes quando as ondas são grandes e firme no continuar.

Bjs

Franzé Oliveira disse...

Bom dia menina
Simples
O barco e o mar
Gosto

Bjos com carinho

Karl d'Jo Menestrel disse...

Que importa mais é se o timoneiro sabe o caminho, mesmo com a fragilidade do casco, tempestades e no balança, balança da barca.

Abraço fraterno

Maria disse...

Passeio-me pela margem do rio em direcção à foz. No meio dos canaviais e dos chorões está um grupo de crianças que brinca. Avanço em direcção a elas para ver o que fazem. Acabam de lançar ao rio um barquinho de papel que, de tão pequeno, mal se vê. Mas segue rio abaixo, com a corrente. Corro um pouco para acompanhar o barquinho, olho-o e invento-te lá dentro. É então que me sorris...

Um beijo, Paula

Zek disse...

É incrivel como mesmo acompanhando teu blog a tanto tempo ainda me surpreendo com o que leio aqui, simples, suave profundo, capaz de me emocionar, de me fazer pensar...

" Barquinho a deslizar num macio azul do mar, tudo é verão e o amor se faz".

Teu ano ja começou bem, e vai seguir assim, suave, sereno e profundo... e que te traga muitas emoções.

Bjs Paulinha.

Ana Cristina Cattete Quevedo disse...

Gostaria demais de aprender a nadar com as tempestades.
Estou sempre tentando o equilibrio, mas é difícil demais.

Beijo

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Everson Russo disse...

Seria esse o Ultimo Barco do Planeta, onde a ultima chance de amar navega em aguas calmas, aprendeu a se equilibrar nas tempestades, a fugir do mar revolto, a massagear as cicatrizes do coração...um dia quem sabe teremos todas as respostas....beijos e lindo final de semana pra ti

Camila disse...

Me senti navegando...



beijOcas

Daniel Hiver disse...

Preciso aprender a nadar contra a correnteza forte das tempestades. E preciso aprender logo por que a fragilidade começa a bater impiedosamente em meu casco!

Uma aprendiz disse...

Oi, moça

saudades de passar por aqui.

Nesse momento estou deixando a água me levar. Não luto contra a tempestade. Não busco alternativas.
Apenas observo o balanço do mar.



beijos

Marcos™ Aprile disse...

É nas tempestades que se aprende realmente, a calmaria serve apenas para patricar...

bom fim de semana por ai

Pena disse...

Extraordinária Amiga:
Isto podia adaptar-se à Humanidade. Às pessoas. Por vezes, balançam, mas é difícil fazer cai-las, porque têm uma bóia do sonho preso a elas.
Perfeito, amiga.
Beijinhos amigos pela sua ímpar significação a que já nos habituou.
Adorei.
Sempre a estimá-la e a lê-la atentamente.
O amigo Sincero

pena

Bem-Haja, pelo seu talento fabuloso e admirável.
MUITO OBRIGADO pela sua simpatia e amabilidade. Encanta pelo preciosismo lindo e cintilante que habita em si e no que faz.

Pedro disse...

Coisas que a vida ensina...

Armindo C. Alves disse...

PAULA

Uma pessoa realizada suporta o silêncio, mesmo quando a tempestade bate na fragilidade do casco.
Bonitas fotos e reflexões tem publicado.
Bom fim de semana.
Beijo

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Paula, as vezes me sinto meio assim também, mas confesso que me identifiqei mais com a ultima parte...
"Aprendeu a nadar com tempestades
Mesmo quando sente a fragilidade bater no casco"
Posso dizer que ainda estou aprendendo a lidar comigo mesmo e me considero as vezes surpreendente, não para melhor ou pior, mas para dentro de mim mesmo, entende? rsrs
O casco as vezes fica fininho...quase arrebenta, ai vou lá e coloco uma camada de sorriso valente e sigo mar a fora...as vezes me afogo, bebo um bocado d'água e embarco de novo... mas é isso...rs...to aprendendo...
Que macaquinha é essa hein...li de novo, o cara tem talento mesmo...é fera...
Um abraço na alma...bjo

Dauri Batisti disse...

Paula, acho que as pessoas gritam gol para simples passes de bola nos comentários nos blogs. Faço um esforço danado para fazer o mesmo, mas não consigo. Só grito gol quando é gol....rsrsrs. Você me entende? Mas afinal, mesmo não avaliando o texto como bom, sempre desejo manifestar o meu carinho. E, na blogosfera - que é o lugar só do elogio - o que importa é a amizade, nada mais.

Um beijo.

Dauri Batisti disse...

Ps.: ... Paula, bem que eu gostaria de ver através dos blogs de quem curte escrever uma outra troca que não apenas a troca de elogios. Mas, não há, no entanto. Fazer o que, né?

O saldo, contudo, é bem positivo pela amizade que surge entre as pessoas. Nos dias atuais isto é muito, muito importante. Daí minha permanência na blogosfera.

Beijo.

R. Sant'Anna disse...

Olá Paula.
Sempre bonito e com pensamentos interessantes. Gosto daqui.
Abraços!

R. Sant'Anna disse...

Ah, fiquei muito feliz de encontrar uma foto da minha cidade por aqui. É bom saber que a nossa árvore faz sucesso! ^^

Até mais!

Anônimo disse...

O barco azul do dia dezanove, dezanove dias depois espera, pacientemente,
de onda em onda,
que dezanove silêncios
se desfaçam na sua quilha
de dezanove palavras não ditas
trazidas pelo vento
ou a luz de dezanove manhãs claras
por abrir,
para partir
à procura de outras águas,
as que estão mais próximas
do tempo em que as aves
ainda ardem
quando voam para o sul,
ou onde o sol ainda aquece
as areias das dunas
em que os corpos se deitam.




Balançando no seu barco de palavras, ondulando no seu mar de pensamentos, ligados pela corda da sua sensibilidade, ancorados ficamos à sua poesia de extremo bom gosto, querida Paula.