Rélógio do Sol
Domingos Martins-Espírito Santo
Tudo tem seu tempo
Dia nublado
Alma ensolarada
Dia de sol
Olhos chuvosos
Nem sempre os tempos combinam
É inverno e faz calor
O corpo arde
É verão
E o coração gela
Tudo tem seu tempo
É agosto e toca música natalina
É natal e toca frevo
E o tempo? E o gosto?
Gosto de tempo passando
Já é agosto
E o que você fez? Diz a música
Os descompassos do tempo
Fazem tesouras no peito
Abrem espaços na mente
Tudo tem seu tempo
Mas o tempo não espera
Você pensar, amadurecer, refletir
Decidir, amar
Amar faz parte de que tempo?
Presente, passado, futuro?
Faz parte de um tempo de esquecimento
Do tempo que vai longe
Ou que vem distante
De um tempo que não chega
Que demora, se arrasta
Amar faz parte de que música?
Fox. blues, samba
Baião, frevo.....romântica...
Faz parte de uma música que harmoniza ou desafina?
Qual é tempo da batida desta música?
Qual o compasso no descompassa do tempo?
Tudo tem seu tempo
Nem sempre os tempos combinam
O tempo não espera
Pensar, amadurecer, refletir
Decidir, amar
22 comentários:
Minha querida
Adorei o poema...muito sentir nas entrelinhas.
Tudo tem seu tempo
Nem sempre os tempos combinam
O tempo não espera
Pensar, amadurecer, refletir
Decidir, amar
Muito complicado para parar o tempo.
Beijinhos
Sonhadora
Doces palavras.
bjs
Insana
Olá PAula.
Tudo tem seu tempo, o difícil é saber esperar o tempo do tempo.
Abraços
Que musica nessas letras...
Ouvi o lamento do Tempo
Nas dúvidas que o Tempo traz e as vezes leva...
Versos lindos!
bjo!
lindo...lindo... bjusss
Bonito, mas no final, nós que fazemos o nosso próprio tempo...
Fique com Deus, menina Paula Barros.
Um abraço.
Oi, Paula;
Os contrastes do tempo, são os mesmos que geram a vida...
Nem sempre o coração segue as pegadas corporais e tanto pode caminhar em areias doces, douradas e macias como estas se tornarem traidores e movediças!...
Mas amar não tem tempo nem verbo, porque tanto se conjuga no passado, como no presente e no futuro. Participio ou Gerúndio, não aceita adjetivos porque se conjuga num tempo vivido, vio e a viver... é sempre um verbo de ternura.
bjs, Paula
Osvaldo
Um poema cheio de música. Sem tempo. Com todo o tempo. Para amar e viver.
O tempo do amor é passado e futuro. Importa mesmo é vivê-lo no presente...
Beijo, Paula.
O tempo é misterioso. Agora, neste instante que te escrevo, é o meu tempo real, o agora. Pois eu o identifico. O tempo nos tem e nos toma. Existimos um pouco no presente, no passado e no futuro... Ele brinca conosco.
Paula,lindo demais. A tua escrita também "me prende e em emociona..." Beijo
sim, minha querida Paula, o tempo nao espera...corre...beijosssss
o tempo fomos nós que o inventámos
para adversário de um jogo a que chamamos vida... quase sempre o tempo nos ganha, porque tem asas e não se compadece com as nossas quedas!
saber acompanhá-lo com audácia e sabedoria até final da partida e o zero a zero o resultado final, a taça da vida estará ganha!
tempos felizes é o que te desejo!
beijos
walter
PAULA
O seu poema foi escrito no tempo. Vivido, amadurecido e sentido no tempo. Tempo que ensina, consome e alimenta.
Tem a beleza de quem teve tempo de viver a tempo, amar no tempo e a tempo. Tem a subtileza de quem sabe que "tudo tem o seu tempo".
Muito bonito.
Beijos.
É..
tudo tem o seu tempo, até o tempo que, sendo tempo, faz o seu próprio tempo.
Bjs
Te ler é sempre um momento mágico Paula!Você consegue isso quando junta as palavras e solta-as no coração da gente...Um beijo linda.
Amar!
E amar tem tempo?
Como saber qual o tempo certo de se amar? Seria tão bom se ele fosse como as estações.
Pelo menos uma certeza eu tenho.
De que amo ler você.
Beijos.
O tempo não existe.Sou apenas
o aqui e o presente, e o atrás disso,
como um rio que corre mas não passa
pois ele é sempre,em mim, agora.
Um beijo
O tempo que nos rodeia,,,nos tira e nos coloca no eixo,,,e se nao nos cuidamos,,,ele nos leva sem terminar a historia,,,não sei se voce conhecia,,,,perdemos nosso amigo Hod,,,,um grande beijo de carinho e bom dia.
...o tempo é fugaz, e ai de
quem não se aproveitar da
sua breve passagem.
mas quase sempre estamos
distraídos, e quando vemos
já é alvorada, e logo mais
é meio dia, e mais a frente
é o crepúsculo, e assim
nos perdemos nos encantos
da lua, até o surgir
do sol, na eterna ilusão
de existir.
bj querida!
Gostei muito do poema e, realmente, tudo tem o seu tempo. Só que às vezes esse tempo demora tanto.....
Grande abraço
Gostei tanto que voltei para ler outra vez...bjusss
Gostei tanto que voltei para ler outra vez...bjusss
Muito bonito o poema feito com esmero poético e simples como esta explicação: Figueira do inferno, flor da foto do Armindo:
Diz a lenda, que os diabinhos fazem reunião na figueira do inferno para contar suas maldades. O povo também chama essa árvore de gameleira. Beijo
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