sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vendedor de histórias - 8









Lá vem ele, lá vem ele, grita uma criança que brinca. Escuto a voz do meu artesão preferido. Na cidade velha, cheias de ruelas e casarios, ele solta a voz. Hoje ele seguiu para o cais. Ele adora sentar no cais e olhar os barcos. Os ancorados, os que chegam, os que partem. O cais, a vida. Barcos é uma fonte de inspiração, para quem sabe traduzir os seus movimentos em vida. E ele sabe. Não é só entre as ruelas da cidade que me perco, me perco também olhando os barcos. Meu pensamento se vai, se vai, se vai.....e eu me perco. Ancoro o pensamento em algum lugar distante, bem distante. Bem dentro do meu cais.



3 comentários:

myra disse...

sabe eu tbem . qdo estava no Mexico ia todos os dias olhar os barcos...saudades...lindo , segue com tuas historias,querida paula, beijos imensos

:.tossan® disse...

Esse sujeito poderia ser eu. Muito bonito Paula. Um magnífico ano de 2013. Um beijo com gosto de festa!

Camila disse...

E que continuemos a remar, mas com direção norteada.

Feliz 2013 pra ti querida.
BeijOcas