Lá vem ele, lá vem ele, grita uma criança que brinca. Escuto
a voz do meu artesão preferido. Na cidade velha, cheias de ruelas e casarios,
ele solta a voz. Hoje ele seguiu para o cais. Ele adora sentar no cais e olhar
os barcos. Os ancorados, os que chegam, os que partem. O cais, a vida. Barcos é
uma fonte de inspiração, para quem sabe traduzir os seus movimentos em vida. E
ele sabe. Não é só entre as ruelas da cidade que me perco, me perco também
olhando os barcos. Meu pensamento se vai, se vai, se vai.....e eu me perco.
Ancoro o pensamento em algum lugar distante, bem distante. Bem dentro do meu cais.
3 comentários:
sabe eu tbem . qdo estava no Mexico ia todos os dias olhar os barcos...saudades...lindo , segue com tuas historias,querida paula, beijos imensos
Esse sujeito poderia ser eu. Muito bonito Paula. Um magnífico ano de 2013. Um beijo com gosto de festa!
E que continuemos a remar, mas com direção norteada.
Feliz 2013 pra ti querida.
BeijOcas
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