terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Vendedor de histórias - 12






Uma situação nos leva a lembrar de outra. Seja um aroma, uma imagem, uma música, uma história. Assim foi comigo. Naquele dia, mais uma vez o fato se repetia, uma história que ele contava me lembrou algo que já senti, e registrei com palavras. As dores da alma e as dores do corpo. Era o ano de 2009 e eu sentia dores no abdômen, a dor do corpo dói. Tomo remédio, diminui, não passa totalmente. Penso que ela testa o meu limite para a dor. Uma simples dor física me remete a outras dores. A outras situações. A dor ganhou uma importância e significados que não eram só dela. Outras dores e fragilidades fizeram a dor doer mais. Para a dor da alma não tem um remédio pronto, temos que ser pharmacêuticos. Aqueles que ainda constroem seu próprio remédio. Usar phórmulas antigas, junto com a modernidade para amenizar a dor e/ou curá-la. Ser um alquimista de nós mesmo, usando porções próprias e dos outros para nos modificarmos. 




2 comentários:

myra disse...

sim temos que ser nao somente alquimistas de nos mesmos, mas principalmente medicos, pqe sabem mais os bruxos que os medicos!!!!
beijos minha querida Paula

O Sibarita disse...

Aí eu vi! kkkkk

Em verdade, em verdade vos digo que tens razão...

As dores do corpo é mais fácil cjurar do que as da alma, as da alma se cura sim e é necessario mergulharmos ao nosso "eu", nosso interior e fazermos a reforma íntima... oi que bom! kkkkk

O Sibarita