Enche a mala de saudade, deixa transbordar, quebrar o fecho,
pega o rumo, o destino do teu coração. Segue este descompasso que só a saudade
sabe causar, e chega. Vem. Céu, mar, lua, sol, entre lixos e luxos, ruas,
avenidas, o abraço. A saudade para que serve? Para apontar destinos, para abrir
caminhos, aproximar os sorrisos. Vem. Se aprochega. O teu destino o meu abraço
aguarda. No cais, na rua da Aurora, no amanhecer dos dias, no sol reluzindo na
cama, a brisa na varanda. Vem. Pontes e rios, o oceano Atlântico, uma cidade de
encantos, Olinda, coqueiros, as descobertas, que só o aperto da saudade pode
desatar. Vem. Os arrecifes da cidade contém o avanço impetuoso do mar. Entre
nós, apenas vontade de se deixar invadir, coisas que só a saudade sabe definir.
Dá um passo, alarga o horizonte, deixa a saudade comandar os atos. Vem.
2 comentários:
sabe a saudade comanda meus atos, mas com qe DOR!!!!! acho formidavel os teus poemas!!!!
te quero tanto bem, e te mando tantos beijos...
Rapazzzzzzzzzzzzzzzz... kkkk
Belo texto de chamamento e ai? kkkk
Engraçado, somente agora leio este texto, e ai vejo a coincidência do texto de Zé Lalado, repare...
Sei não, viu? kkkkk
O Sibarita
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